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Ao longo dos próximos dias o Capeia Arraiana vai publicar as contratações da Câmara Municipal do Sabugal e de outras entidades que, por ajuste directo, envolvam o concelho sabugalense entre Janeiro e Novembro de 2012. As regras da contratação pública previstas no Código dos Contratos Públicos aplicam-se a todo o sector público administrativo tradicional: o Estado, as Autarquias Locais, as Regiões Autónomas, os Institutos Públicos, as Fundações Públicas, as Associações Públicas e as Associações de que façam parte uma ou várias pessoas colectivas referidas anteriormente.
FEVEREIRO DE 2012 |
:: 02-02-2012 ::
Descrição: Transporte escolar de uma aluna de Aldeia da Ribeira para a EB1 de Aldeia Velha.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Maria de Lurdes Robalo
Preço Contratual: 5.130,00 €
:: 03-02-2012 ::
Descrição: Projecto para mobilizar os associados da AMCB para a necessidade de implementarem os Planos de Igualdade, através da integração desta temática nas políticas da Administração Pública Local.
Adjudicante: AMCB – Associação de Municípios da Cova da Beira
Adjudicatário: Tecnoforma, S.A.
Preço Contratual: 58.932,00 €
:: 06-02-2012 ::
Descrição: Alteração de execução e manutenção e beneficiação das infraestruturas eléctricas de iluminação do Mercado Municipal.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: José Alberto Martins Monteiro
Preço Contratual: 11.875,00 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviços de fornecimento de refeições ao 1º CEB.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Casa do Povo de Aldeia Velha
Preço Contratual: 5.591,00 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de fornecimento de refeições escolares no 1º CEB.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Santa Casa da Misericórdia do Sabugal
Preço Contratual: 18.251,05 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de fornecimento de refeiçoes escolares – 1º CEB – ano lectivo 2011/2012.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: APEES
Preço Contratual: 18.617,79 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de fornecimento de refeições escolares no 1º CEB – ano lectivo 2011/2012.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Instituto de São Miguel (Ruvina)
Preço Contratual: 5.350,31 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de fornecimento de refeições escolares – 1º CEB – ano lectivo 2011/2012.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Externato Secundário do Soito
Preço Contratual: 14.198,28 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de gestão de cantinas.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Externato Secundário do Soito
Preço Contratual: 5.830,00 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de fornecimento de refeições escolares – Educação Pré-Escolar – ano lectivo 2011/2012.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: APEES
Preço Contratual: 18.426,24 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de fornecimento de refeições escolares – Educação Pré-Escolar – ano lectivo 2011/2012.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Santa Casa da Misericórdia do Soito
Preço Contratual: 9.980,88 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de Gestão de Cantinas na APPES – Educação Pré-Escolar.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: APEES
Preço Contratual: 6.360,00 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de Gestão de Cantina- Educação Pré-Escolar.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Liga dos Amigos de Aldeia de Santo António
Preço Contratual: 6.360,00 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de gestão de cantina – Educação Pré-Escolar.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Santa Casa da Misericórdia do Soito
Preço Contratual: 6.360,00 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviços de entretenimento de crianças – prolongamento de horário – Pré-Escolar – Sabugal.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: APEES
Preço Contratual: 25.423,56 €
:: 07-02-2012 ::
Descrição: Serviço de entretenimento de crianças – prolongamento de horário – Pré-Escolar – Soito.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Santa Casa da Misericórdia do Soito
Preço Contratual: 8.474,52 €
:: 15-02-2012 ::
Descrição: Prestação de serviços de Exploração e manutenção de postos de transformação de potência nos concelhos abrangidos pela Águas do Zêzere e Côa.
Adjudicante: Águas do Zêzere e Côa, S.A.
Adjudicatário: Electro Belarmino, Lda.
Preço Contratual: 14.994,00 €
:: 16-02-2012 ::
Descrição: Aquisição de serviços para a execução da rede primária de faixas de gestão de combustíveis na freguesia de Águas Belas.
Adjudicante: Freguesia de Águas Belas
Adjudicatário: António Panalo Pedrico
Preço Contratual: 21.100,00 €
:: 17-02-2012 ::
Descrição: Operação e manutenção do sistema multimunicipal de saneamento do Zêzere e Côa – Lote 1, relativamente às infra-estruturas de saneamento. Sabugal e outros concelhos..
Adjudicante: Águas do Zêzere e Côa, S.A.
Adjudicatário: Factor Ambiente; Espina & Delfin
Preço Contratual: 1.200.000,05 €
:: 17-02-2012 ::
Descrição: Operação e manutenção do sistema multimunicipal de saneamento do Zêzere e Côa – Lote 2, relativamente às infra-estruturas de saneamento. Sabugal e outros concelhos..
Adjudicante: Águas do Zêzere e Côa, S.A.
Adjudicatário: Factor Ambiente; Espina & Delfin
Preço Contratual: 360.011,00 €
:: 24-02-2012 ::
Descrição: Repavimentação e Drenagem – Rua do Rio Côa – Sabugal.
Adjudicante: Município do Sabugal
Adjudicatário: Construções do Côa de Almeida & Saloio, Lda.
Preço Contratual: 8.542,00 €
O Código dos Contratos Públicos criou o Observatório das Obras Públicas e o sistema de informação dos contratos de bens e serviços, incumbindo-os de acompanhar e avaliar a contratação pública. São ferramentas essenciais para o aperfeiçoamento de opções e para a promoção de boas práticas.
jcl
Querido leitor(a), irá perdoar-me, mas o artigo de hoje vai para os nossos vindouros, para aqueles que daqui a um século, ou mais, serão os portugueses do futuro. O que tenho para lhes dizer? Leia e verá que não me afasto muito da realidade.
Vindouros, a História já vos disse a razão pela qual no ano de 2012 Portugal estava de joelhos perante a Alemanha e o Fundo Monetário Internacional (mercados), ou seja, porque é que Portugal tinha perdido a sua Soberania e muito da sua Democracia. Eu quero simplesmente escrever sobre uma elite político/partidária e outra económica, causadoras da perca da Soberania e da Democracia, e que levou o País à ruina económica.
A partir dos anos 90 do século XX, surge uma classe política que nada teve a ver com aqueles homens e mulheres que lutaram e conseguiram restabelecer a democracia em Portugal. Essa nova classe política a que eu chamava os «jovens lobos» formada no seio dos partidos políticos, burocratas, tecnocratas, pouca cultura, sem ideias e convicções, depressa integrou governos e chegou à Assembleia da República. Esta nova classe política sempre esteve mais preocupada com a sua progressão dentro do partido e situação económica, do que com os portugueses, com isso criou uma sociedade profundamente dividida, os ricos tornaram-se mais ricos e os pobres ficaram mais pobres. A classe média começou a proletarizar-se, a empobrecer, e uma das razões de tanta adesão a greves e manifestações em Portugal no ano de 2012, foi a classe média ter tomado consciência de que estava a empobrecer, e esta classe só se manifestava quando isso acontecia. A classe média-alta sobrevivia, a maior parte dela, à custa da especulação imobiliária e de toda uma série de negócios menos claros, muitas vezes subsidiados pelo Estado… As classes baixas, as mais humildes, abandonadas pelos governantes e grandes empresários atingiam um estado de pobreza que se assemelhava à dos países do terceiro e quarto mundos, devia-se isto em grande parte à perca do emprego, porque quem ficasse sem emprego caía imediatamente na pobreza, Portugal tinha nesta altura um milhão ou mais de desempregados e, tudo indicava que em 2013 o número aumentaria. Esta classe baixa, mais humilde representava já perto de 80 por cento da população portuguesa, suportava sacrifícios económicos impressionantes e nada possuía de seu.
Quem estava no topo da pirâmide, enriquecendo, corrompendo e corrompendo-se cada vez mais? Políticos desonestos, grandes empresários e banqueiros. Essas classes viviam num hedonismo impressionante, passeavam de Verão e de Inverno pelo estrangeiro fazendo compras nas mais sofisticadas e conhecidas casas de moda a nível mundial, possuíam autênticos palácios nos sítios onde iam passar uns momentos de ócio, e tinham luxuosos apartamentos nas cidades. Alguns eram donos de casas de luxo em Paris, Nova Iorque e outras cidades, os carros em que se deslocavam e também os jets privados eram do melhor que existia, e quase todos os anos os trocavam por outros mais modernos que apareciam no mercado. A comunicação social falava em milhões de euros roubados por eles em monumentais corrupções tanto no Estado como no sector privado, mas a mesma comunicação social tinha revistas especializadas só na vida privada dessa elite político/económica, desde os vestidos que compravam até aos amores que tinham, eram reis e senhores, rainhas e senhoras de um País com um milhão ou mais de desempregados, de milhares de trabalhadores que recebiam por mês entre trezentos e quatrocentos euros, e também de pobres pensionistas cujo valor das pensões oscilava entre os duzentos e cinquenta e trezentos euros mensais. Vindouros, os portugueses todos a trabalhar não conseguiam alimentar estas elites, quanto mais trabalhavam e eram explorados no seu trabalho, mais elas se corrompiam e gastavam.
Chegou-se à suprema infâmia, essa elite governante tinha uma estratégia de empobrecimento do País, de mais empobrecimento do País! De retirar ainda mais aos fracos rendimentos das classes baixas, médias, pequenos empresários e pequenos comerciantes! Para quê? À espera do investimento estrangeiro, e este investimento só se conseguia com salários miseráveis e horários infinitos de trabalho, Portugal assemelhava-se a um qualquer país pobre da Ásia para onde as multinacionais levavam as suas fábricas. Pela primeira vez na sua História, Portugal estava a empobrecer propositadamente para se tornar um couto de multinacionais, onde estas pudessem trabalhar sem um mínimo entrave desde social a económico.
Agora vindouro, leia com atenção isto que vou escrever: havia homens e mulheres com funções políticas, de uma dignidade e honestidade irrepreensíveis, gente com ideias e convicções. Na época histórica que atravessávamos, principalmente a partir do ano 2000 até agora, 2012, a classe política foi perdendo o seu prestígio até se tornar a classe mais odiada em Portugal. Compreendia-se, mas não se podia generalizar, infelizmente a maior parte dos portugueses generalizava.
Termino dizendo-lhe duas coisas: primeira, quando ler isto, seja qual seja a data histórica em que o faça, oxalá viva num Portugal mais justo, mais democrático, mais livre e com plena Soberania e Democracia, não num Portugal que seja um protectorado de uma qualquer potência económica e política.
Segunda coisa, quando nos arquivos do Capeia Arraiana, vamos pôr daqui a um século, 2112, ler este artigo, diga para consigo: «O tipo que escreveu isto não deixava de ter uma certa razão, mas foi assim, foi com essa política económica que Portugal se transformou no que é presentemente, uma pequena potência económica, onde a pobreza é residual, e a Democracia e Liberdade são das mais invejadas pela maior parte dos países do Mundo». Nada me faria mais feliz se fosse vivo!
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
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