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A lista encabeçada pelo actual presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira, integra um ilustre Beirão, o Dr. João Varandas Fernandes, médico cirurgião, na área de ortopedia, natural de Vale de Espinho, freguesia do concelho do Sabugal.
O Sport Lisboa e Benfica está, como é público, a atravessar um período pré-eleitoral, onde até agora se apresentam ao sufrágio dos sócios duas listas de candidatos aos órgãos sociais do clube, uma delas encabeçada pelo actual presidente da direcção Luís Filipe Vieira.
O Dr João Varandas Fernandes, que é um cirurgião de reconhecida competência profissional, figura na Lista de Filipe Vieira como candidato a Vice-presidente, prometendo empenhar-se na luta pelo prestígio do Benfica, enquanto clube nacional com elevado valor histórico e com potencial vitorioso.
O médico sabugalense foi durante muito tempo um dos rostos do movimento «Benfica Vencer Vencer», crítico da gestão de Luis Filipe Vieira, passando agora porém para a lista encabeçada pelo actual presidente do clube, por considerar que ele representa na actual conjuntura a melhor opção para o Benfica.
O cirurgião de Vale de Espinho é director clínico do Hospital de Cascais e tem obra publicada no sector da Saúde, sendo uma voz ouvida com muita atenção por ser considerado um homem de grande saber e prestígio.
Um outro sabugalense, José Amaral Marques, vice-presidente da Casa do Benfica do Sabugal, integra a Comissão de Honra da candidatura de Luís Filipe Vieira.
plb
Do oito ao oitenta – ou inversamente do oitenta para o oito.
Os alvarás de Farmácia, desde as das aldeias mais reconditas, que se podiam gabar de possuir tais tipos de estabelecimentos, às dos bairros mais movimentados ou ricos das nossas maiores cidades, ainda há pouco tempo,valiam fortunas.
Mercê duma política de restrições que apenas servia interessses instalados ou defendia certos títulos académicos, umas vezes às claras, outras debaixo de disfarces que só iludiam quem queria ser iludido, punham-se em jogo quantias fabulosas. Frequentemente se ouvia falar em propostas superiores a quinhentos mil contos, que não apenas quinhentos mil euros.
Por vezes, intervinham simples testas de ferrro, só chamados para dar foros de legalidade à operação, cujos titulares tinham de possuir determinadas qualificações. Mas do negócio, ou dos negócios, falava-se até á boca escancarada.
Que às escancaras se admiravam os povos, que falavam também de manobras para evitar a caducidade de alvarás ou da constituição de sociedades fictícias para dar foros de legalidade à transacção ou transacções.
Os poderes oficiais defendiam o estatuto de privilégio invocando os superiores interesses da saúde pública, arvorada em lex summa, embora os povos, certamente que por ignávia, não entendessem como é que a restrição do número de locais de venda ou a habilitação académica dos donos de tais locais – dos donos, que não dos que aviavam o receituário – favoreciam tais desideratos.
De todo o modo, o negócio ia prosperando, o que se tornava evidente, mesmo a olho nu.
Quando, por qualquer razão, se punha á venda um alvará, eram não cem cães a um osso, mas uma corrida de manatas por um bom naco do melhor lombilho.
E, para assegurar futuras benesses, iam-se abrindo postos em povoações limítrofes, postos futuramente – e num futuro próximo – convertíveis em unidades autónomas, não faltando até que recorresse à figura das parafarmácias, apostando também numa breve conversão.
Era esta, ainda ontem ou anteontem a realidade.
Mas bastou apenas que – passe o pleonasmo – se generalizassem os genéricos, naturalmente muito mais baratos, mas mesmo assim escandalosamente caros, face ao custo real dos componentes, e timidamente se legislasse sobre as margens de lucro, para que uma nuvem obscurecesse todo o panorama e que caricatamente tenhamos sido chamados ao caricato fúnebre do funéreo enterramento daqueles típicos estabelecimentos que vendiam saúde e civilização, na medida em que, para além do aviamento de receituários eram o centro cívico do burgo ou, pelo menos, do bairro.
Na justa repartição dos sacrifícios impostos pela crise é de perguntar onde estão os milhões embolsados até ás ultimas reformas…
Ou para rogar que se deixem actuar livremente as regras do mercado livre…
«Caso da Semana», opinião de Manuel Leal Freire
O Município de Oliveira de Azeméis não se limita a queixar-se…
A Câmara de Oliveira de Azeméis e a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) assinaram um protocolo de colaboração no âmbito do empreendedorismo local, permitindo que uma pessoa sem possibilidade de aceder ao crédito bancário e que queira vir a desenvolver uma atividade económica, o possa fazer através do acesso ao microcrédito, criando o seu próprio posto de trabalho ou mesmo uma microempresa.
Este protocolo é também revelador do empenho da autarquia em contribuir para o aparecimento de atividades capazes de gerar rendimento e riqueza, trabalho que vem sendo prosseguido pelo Gabinete de Apoio ao Empresário (GAE).
O atendimento dos investidores interessados é realizado nesse Gabinete, onde lhes são prestadas todas as informações e fornecido todo o apoio desde a conceção da ideia ao planeamento e elaboração do projeto de investimento, o que significa que será dado aos candidatos o apoio técnico e o necessário acompanhamento dos processos de licenciamento junto dos serviços municipais.
O plano de financiamento está sujeito às condições acordadas entre a ANDC e as entidades bancárias. Aos investidores são exigidos fiadores que garantam 20% do capital emprestado. O valor de empréstimo varia entre os mil (o mínimo) e os 10 mil euros (máximo) para o primeiro ano de negócio.
Até ao momento, foram já estabelecidos protocolos idênticos com os Municípios de Beja, Castelo Branco, Grândola, Loures, Odivelas, Ovar, Portalegre e Santo Tirso.
Os Bancos com quem a ANDC estabeleceu protocolos foram o Millennium-BCP (desde 1999), a Caixa Geral de Depósitos (desde 2005) e o BES (desde 2006).
Eis mais um exemplo de como se pode contribuir para incentivar a criação e fixação de novas empresas no interior beirão.
Claro que, como já o disse, não pretendo que ideias como estas sejam pura e simplesmente, imitadas pelo Município do Sabugal.
Mas há muitas mais hipóteses a explorar neste campo. E não posso deixar de lembrar mais uma vez algumas propostas que o programa eleitoral do Toni apresentava:
– Criar o Gabinete de Apoio ao Investidor, e uma Agência de Captação de Investimento elementos de atração do investimento.
– Elaborar um Guia de Apoio ao Investidor.
– Criar o CÔAFINICIA, fundo de financiamento, destinado a apoiar projetos de investimento desenvolvidos por micro e pequenas empresas do Concelho.
– Criar o Programa “Sabugal Investidor”, apoiando técnica, logística, burocrática, financeira e fiscalmente, a criação, fixação e manutenção de micro, pequenas e médias empresas no Concelho.
– Criar Centros de Incubação de Empresas tendo como destinatários principais jovens empreendedores naturais, residentes ou que queiram investir no Concelho.
– Criar as condições, através de uma parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, para a constituição no Concelho do Sabugal do Centro de Apoio à Criação de Empresas (CACE) da Beira.
E repito, o que já disse anteriormente. Muitos nos acusaram de utopia! Em Oliveira de Azeméis preferem sonhar e concretizar os seus sonhos!
PS: Algumas pessoas me têm alertado que sabugalenses vêm comentando o que aqui escrevo nas suas páginas pessoais na Internet.
Às pessoas que me alertam para isso, tenho respondido que, quando escrevo neste Blogue, escrevo publicamente para todos os que o visitam, pelo que se alguns querem comentar o que escrevo na sua roda informática de amigos que o façam, mas não contem comigo para entrar nessas tertúlias.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
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