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Sua Ex.ª o Senhor Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes, Chefe do Estado-Maior da Armada, acompanhado de meia centena de pessoas, onde se incluíam outros Senhores Almirantes e militares de outras patentes, estiveram nos Fóios, tendo almoçado no restaurante Eldorado tal como já havia acontecido noutros anos.
Correspondendo ao convite que me havia sido dirigido, no domingo passado, dia 30 de Setembro, do tive o prazer e a honra de ter convivido com essas Ilustres Personalidades que, no fundo, são como que uma grande família.
Tive o cuidado de oferecer ao Senhor Almirante algumas lembranças, onde inclui também um forcão e um toiro em miniatura.
Sua Ex.ª, o Senhor Almirante, também teve a gentileza de, em nome da Armada, me oferecer uma caixa que contém uma medalha relacionada com a Marinha e que ficou exposta no armário das recordações da Junta de Freguesia dos Fóios.
Venham sempre amigos. Nós recebemos de braços abertos.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
A Academia de Música e Dança do Sabugal, dirigida pelo prof. Rui Chamusco, prolongou o período de inscrições nas aulas instrumentais até 15 de Outubro.
Após de um período inicial de inscrições para o ano letivo 2012/2013 e não havendo número de inscrições suficientes que justifiquem o funcionamento da Academia de Música e Dança do Sabugal (AMDS) a Direção achou por bem reformular as condições de frequência de modo a tornar acessível a continuidade da mesma.
Assim, informam-se os interessados de que, até 15 de Outubro, haveá um novo período de inscrições, com as seguintes condições:
– Aula instrumental individual (50 minutos), 50 euros;
– Aula instrumental em grupo com um mínimo de 3 alunos (50 minutos), 40 euros;
– Aula de Formação Musical (30 minutos) + aula de conjunto (30 minutos), 50 euros;
A Academia leciona os seguintes instrumentos:
– Sopro (Clarinete, Saxofone, Trompete, Flauta);
– Cordas (Piano, Guitarra, Cavaquinho, Violino, Bandolim);
– Acordeão.
As aulas para cada instrumento só serão viáveis se o número de inscrições justificar a contratação do respectivo professor. Aconselhamos, portanto, uma segunda opção.
Em caso de seleção de alunos será dada a prioridade aos alunos que já frequentaram a AMDS.
A Direção da AMDS
Ainda são vistas cegonhas no Casteleiro todos os anos, parece. Pelo menos nos últimos dois ciclos da presença delas, foram vistas. Um bom sinal. E um encantador regresso ao passado. Segundo sei, faltarão algumas semanas para estes magníficos pilotos do ar «darem à pista» na nossa terra… Atenção, voluntários: leiam estas linhas com espírito de defesa da Natureza, combinado?

No meu cérebro, a cegonha é um ícone do Casteleiro antigo. Um casal de cegonhas sempre veio acasalar na torre da igreja. Torre que é outro dos ícones da minha infância, pelo fascínio da altura mas também pelo som inconfundível e regular do bater das horas do relógio da época.
Tanto quanto sei, a cegonha só gosta de terras quentes. Talvez por isso, na nossa região, só são registadas no Casteleiro, em Figueira de Castelo Rodrigo e no Fundão.
Leio que é um animal monogâmico (o casal, macho e fêmea, mantém-se sempre), chega a ter um metro de altura e a pesar quase três quilos.
Põe entre 3 e 5 ovos por ano.
E depois vêm os pequeninos, que são muito indefesos e muito protegidos. Era célebre o vai-vem do macho para ir buscar comida enquanto a mãe continuava no alto da torre, no ninho feito de vides.
Ah!, a cegonha é um animal mudo. Manifesta-se batendo as «carchanetas», ou seja, batem as duas partes do bico, fazendo um barulho ritmado muito característico.
Censos de cegonhas
Não sabia mas fiquei muito satisfeito em saber: há um grupo de observadores de cegonhas do Distrito da Guarda. Na época de chegada das cegonhas à zona, ali por alturas de meio inverno, eles entram em acção e o seu «blog» reanima-se a cada ano até à sua partida para as Áfricas, ao que parece na entrada do Verão.
Quem quiser aceder ao sítio deste grupo de verdadeiro serviço público e até com eles colaborar pode entrar e procurar o que mais lhe interesse na plataforma «Censos da Cegonha». Aqui.
Um jovem da minha aldeia, Ricardo Nabais, autor de uma das fotos com que se ilustra esta peça, é colaborador da página citada.
Este grupo tem registos de presença de cegonhas no Casteleiro nas duas últimas épocas. Mais propriamente em Fevereiro de 2010 e em Janeiro e Junho de 2011.
E regista, até, o carinho com que são «tratadas» e ajudadas. Um exemplo: «Na freguesia do Casteleiro, Concelho do Sabugal, há já alguns anos que existe um ninho numa quinta com exploração de vacas que agora passou a exploração de ovelhas. Foi o próprio proprietário que colocou uma plataforma para elas fazerem o ninho, e este ano já chegaram, andando arrumar a casa para criarem mais uns filhotes».
No ano passado, lia-se o seguinte: «As crias das cegonhas já se começam a ver dentro dos ninhos. Hoje fizemos a monitorização de dois ninhos: o da Freguesia do Casteleiro tem duas crias, bem como o do Sabugal, que também tem duas crias».
E um apelo do grupo de voluntários: «Quem tiver informação e quiser colaborar, contacte-nos».
É de apreciar esta dedicação às cegonhas da nossa região. E é de apoiar esta actividade cívica essencial.
Aguardemos a vinda das cegonhas este ano e a retoma do ciclo. É sinal de vida saudável e diversificada no planeta.
Nota
Se desejar ter acesso a mais informação sobre a vida e migrações das cegonhas pode visitar a página online da Naturlink. Vale mesmo a pena. Aqui.
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
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