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A política foi das missões mais nobres que se podiam abraçar. Estava associada até aos anos oitenta do século passado, a ideologia, patriotismo, valores e sacrifício pessoal na defesa dos direitos dos cidadãos.
Porquê hoje esta animosidade e até ódio em relação à classe política? O Neoliberalismo – Capitalismo Selvagem – tentou e conseguiu desprestigiar a política e os políticos, com esta atitude, apoderou-se do poder económico e também do político, corrompendo governantes até níveis intoleráveis, usando depois os seus órgãos de comunicação social para os condenar publicamente e desprestigiar.
Serve-se o Grande Capital, o poderoso poder económico dos políticos medíocres e desonestos, porque estes são os únicos a defenderem os seus interesses, não os interesses de quem os elegeu. Este tipo de políticos tem mais lábia do que talento, mais soberba que inteligência, arrastam os seus países e os seus povos para onde lhes interessa a eles e ao Grande Capital, nunca houve tanta discordância entre eleitos e eleitores. O desencanto para com os governos e os políticos está a níveis sem precedentes, o que interessa ao poder económico, é uma colheita a seu favor.
Tudo isto leva-nos a concluir que a corrupção é já um pilar do sistema, com consequências indesejáveis para a textura moral das sociedades e para a cultura democrática, fazendo com que estas sociedades cada vez acreditem menos nos sistemas representativos.
Uma das coisas que mais repugnância me causa, é uma série de pessoas que muito ficam a dever à ética, e que no seu dia a dia, enganam, falsificam, subornam e corrompem, mas que se acham no direito de acusar os políticos, das mesmas coisas que elas fazem diariamente. Não o dizem! Mas só lamentam que a sua imoralidade não seja tão rentável como a dos governantes corruptos e, só lhes traga uma milésima parte do que eles, governantes, conseguem.
Há políticos com uma dedicação esmerada ao serviço público, com valores éticos elevadíssimos. Conheci, e conheço, gente honrada – homens e mulheres – que com o seu exemplo diário de abnegação à causa pública, se tornaram e tornam incómodos. O povo não os aceita porque não lhes enche os ouvidos de promessas num amanhã Celestial, em que o maná cairá do Céu para todos por igual. Os governantes honrados cansam, devem desaparecer o mais rápido possível, porque a sua honestidade aborrece as pessoas.
Quero dizer uma coisa: cada vez que escrevo um artigo sobre a desonestidade de alguns políticos, sou criticado severamente. Nunca me referi a ninguém em particular, mas a todos os desonestos em geral. Os desonestos existem, não só no seu trabalho político, mas também na sua vida privada, a esses é que chamo parasitas improdutivos.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
Alguns sabugalenses residentes no concelho do Fundão vêm manifestando o desejo de saberem quantos conterrâneos imigraram para a Cova da Beira. Até hoje, existiu apenas o desejo e nada mais. Nesta data, António Alves Fernandes, natural da Bismula e António Vicente Leal, natural da Bendada, vão concretizar esse desejo.
Assim, nada melhor que uma boa mesa. No dia 1 de Maio, no restaurante Fernandes, sediado na estrada entre Aldeia de Joanas e Telhado, no local da Borralheira, haverá um almoço extensivo a todas as pessoas do concelho do Sabugal, extensivo às respectivas famílias, residentes no Concelho do Fundão.
As inscrições estão abertas até 22 de Abril do corrente ano, para António Alves Fernandes, com telefone 275752726/962820107 e António Vicente Leal com o telefone 275771937/933635637.
Ementa do Almoço:
– Sopa das Festas
– Cozido à Portuguesa
– Salada de Frutas
– Bebidas – Refrigerantes – Água e Vinho
– Café
O Preço desta refeição será de 10 euros, para maiores de dez anos. Para os menores de cinco a dez anos o preço será de 5 euros.
Inscreva-se e junte-se a nós – venha conviver!
Venha conhecer e recordar velhos tempos.
António Alves Fernandes
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