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Entre 29 de Fevereiro e 4 de Março, o Concelho do Sabugal vai promover-se, como destino turístico, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2012, integrado no espaço da «Turismo Serra da Estrela». A grande aposta é na divulgação das Termas do Cró e da Gastronomia.
A participação do Sabugal na BTL tem como objectivo a divulgação das potencialidades do nosso território, sempre com o intuito de SURPREENDER OS SENTIDOS! As Termas do Cró apresentam-se como o grande potencial turístico do concelho do Sabugal, o que é proporcionado pelo moderno balneário, que as coloca na vanguarda do termalismo nacional.
Este ano o espaço será partilhado pelos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Guarda, Manteigas, Meda, Sabugal, Seia e Trancoso, numa área de 220 metros quadrados, localizado no Pavilhão 1- «Destino Portugal” – do Centro de Exposições da Feira Internacional de Lisboa (FIL).
O dia dedicado ao Concelho do Sabugal será 3 de Março (sábado), com provas de produtos gastronómicos, nomeadamente do bucho raiano, do queijo de cabra, das compotas e do pão caseiro, e onde a Confraria do Bucho Raiano e a Confraria do Cão da Serra da Estrela marcarão presença.
O horário é o seguinte:
– 29 Fevereiro (10h00-20h00), 1 de Março (10h00-20h00) e 2 de Março (10h00-18h00) – exclusivamente para profissionais.
– 2 de Março (18h00-23h00), 3 de Março (12h00-23h00:) e 4 de Março (12h00-20h00) – para público em geral.
A BTL é o espaço de eleição para os profissionais ligados à área turística, funcionando como o grande barómetro no mercado. Se Portugal é por excelência um país orientado para o turismo, a BTL é um local onde esse potencial se revela em toda a sua plenitude.
plb (com CMS)
Não, não nos foi perguntado. E, em qualquer caso, ser-nos-ia escusada a resposta. Forneceram-nos, sem facultarem hipótese diferente, as orientações do que usam chamar «Troika». Regras de sabor amargo. Ordens duras, muito duras de roer.
Vão-nos prometendo para «depois» a suavidade dos mercados. Para um «depois» vago e abstracto. Mas, dos mercados viemos nós…
Dizem-nos (aos que vivemos do nosso trabalho) que abusámos, que fizemos gastos supérfluos, que exagerámos em festas e festanças, que deveremos trabalhar e poupar, que teremos, agora, de expiar. Só expurgados poderemos voltar ao paraíso, ao tal paraíso perdido, também chamado «depois». Será, portanto, obrigação, nossa sermos duros, fortes e resistentes, sem sombra de pieguices.
É evidente que nos tratam assim por empatia, porque não suportam ver-nos mal, porque não nos abandonariam, porque nunca deixariam o navio na hora do naufrágio. Informam-nos de que o benefício é nosso e os custos e os prejuízos são deles. Altruísmo puro, portanto!
Então, não! Não se deve pedir em demasia a quem decide por nós, a quem aplica ou indica políticas em nosso favor, políticas com impacto direto nas nossas vidas. Pelo contrário, será de lhes pedir que não se esforcem tanto.
Ora, eu, sou um dos tais cidadãos (vulgares) responsáveis pela crise, que gastei demais, que fiz festas e festanças e que não conheço soluções. Por isso (sei bem) deveria estar calado. Não deveria questionar o altruísmo dos eleitos. Mas, enfim… são só duas perguntitas que me vêm remoendo!
Então e os ordenados de milhares? Bem sei que são, só, para alguns, para os melhores, para os excepcionais. Mas, mesmo assim…
E as reformas em triplicado? E os que se reformam com meia dúzia de anos? Que diabo? É que a diferença ainda é grande! O cidadão (vulgar), sim, o que provocou a crise, o que ganhou e gastou demais, esse, deverá descontar a vida inteira ou, talvez, morrer a trabalhar.
Que não se peça, pois, em demasia. Nada de incómodos excessivos, claro. Mas, ainda assim, se me fosse permitido, sempre apresentaria uma simplíssima sugestão: que todos tivessem um só emprego e uma só reforma, que todos se reformassem com o mesmo número de anos de trabalho e que os melhores não ultrapassassem o tripulo dos ordenados médios.
Sim. Pequeníssimas coisas que até um cidadão (vulgar) se atreve a sugerir. Nem precisaríamos, sequer, de excessos de moralidade mas, apenas, de alguma solidariedade. Ou não?
«Terras do Jarmelo», crónica de Fernando Capelo
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