You are currently browsing the daily archive for Quinta-feira, 12 Janeiro, 2012.
A empresa municipal Sabugal+ vem desenvolvendo nos terrenos e nas instalações da antiga Colónia Agrícola de Martim Rei, um conjunto de actividades exploratórias no domínio da agricultura, a que dará pleno seguimento no decurso do ano 2012.
A aposta da Sabugal+ é proporcionar o desenvolvimento sustentável da quinta, dando execução a um conjunto de projectos de apoio ao sector agrícola e florestal do concelho.
Dentro dos objectivos estratégicos definidos para o corrente ano há uma ênfase especial na reprodução e enxertia de castanheiros, com a preocupação de conceber plantas híbridas resistentes à doença da tinta, assim potenciando o repovoamento do concelho com esta espécie.
A plantação experimental de frutos vermelhos, especialmente do mirtilo, é outra das apostas, com vista a estudar o potencial destas espécies para a sua eventual exploração comercial. Outro desafio é a plantação de nogueiras, nas variedades Franquete e Lara, tendo em vista a futura recolha do seu fruto, numa complementaridade à produção de avelãs, que já existe e que está em franco desenvolvimento.
A ampliação do viveiro de plantas aromáticas, é outra das prioridades, a par da conclusão da instalação de um apiário para possibilitar a produção de mel. Outro objectivo é ensaiar a reprodução de algumas espécies de cogumelos tendo em perspectiva a instalação de uma estufa climatizada para garantir a sua reprodução e futura comercialização.
A empresa municipal pretende recuperar a antiga eólica de extracção de água, que se tem mantido inoperacional, por ser um elemento caracterizador da quinta. Outro projecto é o da recuperação de algum do património edificado como forma de garantir espaço para o desenvolvimento de um conjunto de actividades de carácter social, pedagógico e cultural na área da quinta.
Para divulgação das actividades desenvolvidas na antiga Colónia Agrícola está prevista a concepção e edição de brochuras elucidativas, bem como a instalação de sinalética informativa nas vias rodoviárias adjacentes.
plb
O escritor sabugalense Manuel António Pina, Prémio Camões em 2011, está entre os 59 escritores portugueses que subscreveram um abaixo assinado em protesto contra a projectada decisão do Governo de encerrar a Livraria Camões no Rio de Janeiro, considerando tratar-se de um acto «deplorável».
«O encerramento da Livraria Camões, no Rio de Janeiro, ao cabo de 40 anos de uma atividade que se impôs pelos critérios culturais e adequação a um contexto peculiar, constituiria um ato deplorável do decisor político», adverte o manifesto a que agência Lusa teve acesso.
Para os subscritores, cujo primeiro nome é o de Manuel Alegre, «desconsiderando uma casa cujos méritos nunca deixaram de ser reconhecidos, designadamente na relação que promove entre os países dos dois lados do Atlântico, atinge-se o valor estratégico que é a difusão da língua e cultura portuguesas, bem como as dimensões simbólicas projetadas pelo poeta celebrado no nosso Dia Nacional, que sempre encontrou no Brasil alguns dos seus estudiosos e cultores maiores».
«Portugal não deve nem pode, a nosso ver, prescindir de uma das suas armas de afirmação fundamental, a língua de Camões e quanto nela se exprime, para além de juízos conjunturais e da muito duvidosa racionalidade que os incita», sustentam os subscritores do abaixo assinado, que inclui os nomes de Maria Teresa Horta e de José Manuel Mendes, Almeida Faria, Ana Luísa Amaral, Ana Marques Gastão, António Cândido Franco, António Carlos Cortez, António José Borges, António Osório, Armando Silva Carvalho, Baptista-Bastos, Cândido de Oliveira Martins, Casimiro de Brito, Clara Rocha, Fernando J.B. Martinho, Fernando Pinto do Amaral, Francisco Duarte Mangas, Gastão Cruz, Hélder Macedo, Helena de Vasconcelos, Hélia Correia, Inês Pedrosa e Isabel Pires de Lima, Isabel Ponce de Leão, Jacinto Lucas Pires, Jaime Rocha, João Barrento, João Luís Barreto Guimarães, João de Melo, João Rui de Sousa, José Carlos Seabra Pereira, José Jorge Letria, José Manuel da Costa Esteves, Julieta Monginho, Leonor Xavier, Lídia Jorge, Manuel Gusmão, Manuela Parreira da Silva, Margarida Vale de Gato, Maria Alzira Seixo, Maria Isabel Barreno, Maria João Cantinho, Maria João Reynaud, Maria Luisa Malato, Maria Teresa Dias Furtado, Mário de Carvalho, Mário Cláudio, Miguel Real, Nuno Júdice, Patricia Reis, Pedro Tamen, Teresa Salema, Tolentino Mendonça, Urbano Tavares Rodrigues, Valter Hugo Mãe, Vanda Anastácio e Yvette Centeno.
plb (com Lusa)
A desertificação e a não criação de emprego que fixe camadas da população mais jovens pode e deve ser combatida.
Venho defendendo há muito tempo que os Municípios do interior têm de encontrar formas de tornar o Concelho mais atrativo, definindo ações concretas que levem residentes e não residentes a optar por desenvolver a sua atividade num determinado território.
Deixo hoje aqui apenas dois exemplos, não querendo com isto dizer que o Sabugal deva imitar estes Municípios, mas, apenas, mostrar que há caminhos alternativos.
1. SEIAEMPREENDE – Com este Programa pretende-se “impulsionar e promover o desenvolvimento económico do concelho de Seia, da cidade e do seu tecido económico, através de atuações concretas em três direções: a competitividade das PME´S, a promoção do Empreendedorismo e a captação de investimentos.”
Para isso, o Município colabora com os agentes sócio-económicos locais, como a Associação de Artesãos da Serra da Estrela, a Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, o Núcleo Empresarial da Serra da Estrela, a Associação Comercial da Serra da Estrela, a Escola Profissional da Serra da Estrela, a Escola Secundária de Seia, a Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia e a Caixa Agrícola Serra da Estrela,
Para o êxito do Seiaempreende o Município criou o Gabinete de Apoio ao Investimento e Empreendedorismo do Município, e desenvolve um conjunto de atividades como: Seia FINICIA; Programa Jovens em Ação, Promoção do empreendedorismo nas escolas, concurso escolas empreendedoras e gabinete de inserção profissional.
2. PRAIE – VIANA DO ALENTEJO, é um Programa de Apoio ao Investimento Empresarial concelhio, envolvendo o Município de Viana do Alentejo e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Guadiana Interior que tem como objetivos principais “estimular e orientar investimentos a realizar por micro e pequenas empresas que desenvolvam ou pretendam desenvolver atividades económicas no Concelho.”
Ao mesmo tempo, foi reativado o GADE – Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico.
Uma simples pesquisa na Internet permitirá ver como muitos Municípios do interior apostam em atitudes voluntaristas de apoio à criação e fixação de empresas no seu território.
Não basta queixarmo-nos de tudo e de todos! Os outros não estão parados!
PS: Para os devidos efeitos declaro que não pertenço a qualquer organização secreta ou discreta, nem a nenhum partido político. Sou heterosexual e não fui educado por jesuítas ou qualquer outra confissão religiosa. Sou sócio da Ordem dos Engenheiros, da Casa do Concelho do Sabugal, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal, da Liga dos Amigos da Sacaparte, da Associação dos Amigos dos Castelos e confrade da Confraria do Bucho Raiano.
Compro e leio o Diário de Notícias e o Expresso e assino a Visão, a Visão História, a Exame e a Courrier Internacional. Recebo o Cinco Quinas todos os meses.
Hitler obrigava os judeus a trazerem uma identificação ao peito. Parece que alguns pretendem recriar esta afronta à dignidade humana em Portugal!
Aqui declaro que estarei sempre na linha da frente contra atitudes que não passam de fascismo!
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
Comentários recentes