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A choça era o abrigo do pastor, no tempo em que guardar as ovelhas era tarefa permanente, que obrigava a passar os dias e as noites vigilante.
No tempo calmo do Verão, era uso levar o gado para os pastos, muitas vezes longe da aldeia onde ovelhas e cabras tinham a corte. Durante o dia a piara andava pelo monte, guardada pelo pastor, recolhendo ao sol-pôr a um terreno arável, onde previamente fora montada uma vedação, formada por cancelas móveis. A essa vedação se chamava bardo, redil, cancelhal ou aprisco. Era lá que o pastor ordenhava as ovelhas e tratava com denodo aquelas que apresentassem moléstia. Seria aí também que as ovelhas, os cães do gado e o pastor passariam a noite.
Para além da recolha do gado e sua guarda nocturna, o cancelhal visava estrumar a terra. Para tanto era mudado todos os dias, estrumando-se em cada noite novo talhão, até que a propriedade ficasse adubada.
Ao redor do bardo o pastor erguia a sua choupana, onde se refugiava, protegido do frio, do vento e da chuva. Além do mais era aqui que guardava os parcos haveres e os utensílios da faina: louças, colares, campainhas, e também o inseparável pífaro. Este abrigo era denominado por choça, sendo o seu tipo mais comum a grade ou taipal rectangular, formado com paus de madeira (às vezes uma cancela do próprio bardo), forrado com palha, que se erguia, voltada contra o vento, firmada por estacas com galha. Era sob ela que se enroscava o pastor, passando ali a noite, coberto pelo inseparável cobertor de papa.
A vantagem da choça era a sua mobilidade. Mudando-se as cancelas do bardo, às vezes para bem longe, igualmente se deslocava a grade da choça, tudo transportado num carro de vacas.
Mas para além do tipo mais comum e singelo de choças referido, havia também choupanas de maior elaboração e mais cuidado feitio. Às vezes usavam-se duas esteiras que se apoiavam uma contra a outra, formando um gracioso casoto de duas águas. Noutros casos colocam-se anteparos laterais à grade erguida contra o vento, ficando uma cabana com abertura apenas de um lado.
Paulo Leitão Batista
As Piscinas Municipais de Penamacor e as Piscinas do Parque de Campismo do Freixial reabriram as suas portas no dia 20 de Junho para mais uma época balnear.
Uma zona agradável e apelativa ao convívio para miúdos e graúdos que procuram alternativas para passarem o verão, as piscinas municipais de Penamacor uma boa opção. Bem situadas e com um ambiente acolhedor, são um local para diversão e lazer, à mercê das pessoas da região.
Segundo a informação difundida pela Câmara Municipal de Penamacor, as piscinas encontram-se abertas todos os dias das 10 às 20 horas, até meados do mês de Setembro.
Exposição Hans Christian Andersen
Ainda em Penamacor está patente ao público uma exposição dedicada ao dinamarquês Hans Christian Andersen, célebre pelos seus contos infantis. A inauguração decorreu no dia 17 de Junho, nos Paços do Concelho, com a presença do presidente da Câmara, Domingos Torrão, do promotor da exposição, Niels Fischer, e da vereadora da Cultura, Ilídia Cruchinho.
A vila de Penamacor irá acolher a exposição durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro.
plb
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