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Os resultados das eleições autárquicas que tiveram lugar no passado mês de Maio, em toda a Espanha, ditaram que o amigo Celso Ramos, da vizinha povoação de Navasfrias, continuasse à frente do respectivo Ayuntamiento.
Como é do conhecimento geral e atendendo ao facto de no país vizinho haver regionalização tudo se passa de maneira diferente.
A Diputacion de Salamanca tem um determinado número de deputados que são eleitos ou escolhidos de entre os alcaldes do PSOE ou do PP, neste caso, consoante os votos de cada um. Nesta legislatura o PSOE vai ter dez deputados, entre os quais o Celso, e o PP quinze.
Os vizinhos e amigos portugueses ficámos, naturalmente, satisfeitos com a eleição do amigo Celso porque ele conhece perfeitamente bem os problemas da raia e por ter plena consciência de que o progresso e o desenvolvimento de toda esta zona raiana passa pelo turismo. E nem só.
Para além do turismo outros projectos poderão ser elaborados e candidatados aos respectivos programas comunitários.
O amigo Celso vai estar mais próximo dos centros de decisão e julgamos que a zona muito terá a ganhar com isso.
Dado a que a Lei o permite o Celso vai poder acumular os dois cargos. Será deputado provincial e Alcalde de Navasfrias.
Desejamos-lhe muitas felicidades nestes dois cargos com a certeza de que tudo fará para os dignificar.
«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos
(Presidente da Junta de Freguesia de Foios)
jmncampos@gmail.com
No dia 4 de Junho, teve lugar na Quinta Vinha da Ribeira, no Seixal, o oitavo convívio anual dos naturais e amigos de Badamalos, freguesia do concelho do Sabugal.
O encontro juntou dezenas de amigos, que, como é habitual nestas ocasiões, se abraçaram após longo tempo de afastamento. As conversas ecoaram, os risos contagiaram e a imensa alegria transbordou, dando à iniciativa o carácter de convívio e confraternização que todos os participantes procuravam.
Para sustentar a festa houve bebidas e carne no churrasco, de que todos se serviram livremente, e proporcionou-se, em espírito solidário, a tradicional partilha de doces e outras iguarias gastronómicas que cada participante decidiu levar.
Para animar a festa actuou o já indispensável artista Ângelo Braz, com o seu acordeão, bem como os «Coiros de Cabra», afamado grupo de bombos de Badamalos, que deram ritmo à alegria que se vivia intensamente.
Para o ano a iniciativa repete-se.
Entretanto, de 20 a 24 de Agosto, Badamalos vai engalanar-se por ocasião da festa de verão, onde conta reunir de novo os seus naturais que andam dispersos pelo mundo.
plb
A Culturguarda, em parceria com a Câmara Municipal da Guarda, promove nos próximos dias 23, 24 e 25 de Junho a evocação da Feira de São João do início do século XX. Um concerto de Fernando Tordo no dia 25 no TMG encerra as festividades.

A Feira de São João na cidade mais alta era uma das mais antigas feiras da região. O certame, anual, era considerado de grande importância económica e juntava na cidade mais alta feirantes e populares de toda a região do interior do país. No recinto, transaccionavam-se, sobretudo, produtos hortícolas, animais e produtos artesanais.
Evocando o certame, a organização realiza pelo quarto ano consecutivo a Feira de São João no Largo João de Deus, na Guarda, e à troca de produtos junta-se ainda um programa de animação que inclui teatro, música e um baile de São João onde não faltam corridinhos e outros temas populares tocados ao acordeão e ainda a tradicional fogueira com os rosmaninhos onde é queimada a boneca.
À semelhança de edições anteriores, estarão à venda no recinto um vasto número de produtos da terra, artesanato e arte popular. Nas bancas, o visitante poderá encontrar entre outros: couves, alfaces, feijão, hortaliça, castanhas piladas, mel, vinho, licores, pão caseiro, presunto, queijo, enguias, enchidos, azeite, biscoitos, rebuçados, coscoréis, doces, compotas, bolachas, manjericos, flores.
Do artesanato da região destacam-se o cobertor de papa e as campainhas de bronze de Maçainhas, as tesouras de tosquia do Jarmelo, as facas do Verdugal, a cestaria em vime de Gonçalo e em madeira de castanho de Famalicão da Serra, entre muitos outros.
Os comes e bebes também marcam presença na feira: para além dos petiscos já referidos, haverá tasquinhas a servir as tradicionais sardinhas assadas com pimentos, o caldo verde e o caldo de grão e também várias carnes assadas.
À animação da própria feira e aos pregões dos vendedores, a organização juntou também um programa muito diversificado que, de meia em meia hora, irá «agitar» o recinto, ora com teatro, ora com circo, ora com contadores de estórias, ora com música popular, ora com jogos tradicionais. Destaque para as actuações da Velha Gaiteira, do Duo Acordeões em Sintonia, dos Roncos & Coriscos, Las Çarandas, Bizu walking band, Companhia Anagrama e o Circo de Danann, Companhia Teatrapo, Homem estátua, as «Estórias de engraxar» da FIAR, «Cupido» e o músico Fernando Tordo, que actua no âmbito da Feira de S. João mas no Grande Auditório do TMG, no último dia da feira, às 21h30.
A Feira de S. João de 2011 está inserida num dos projectos da candidatura ao programa Mais Centro, Eixo 2 – Política de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana. Esta candidatura, da qual a Culturguarda é parceira, é liderada pela Câmara Municipal da Guarda.
jcl (com Gab. Comunicação e Imagem da Culturguarda)
O Centro Histórico de Trancoso acolhe nos dias 25 e 26 de Junho a Festa das Bodas Reais do rei D. Dinis e da então Infanta Isabel de Aragão numa cerimónia de recriação histórica.

O passado torna-se presente e Trancoso engalana-se de forma singular para evocar a História e sobretudo o encontro e Bodas Reais do rei D. Dinis e a então Infanta Isabel de Aragão que viria a ser conhecida por Rainha Santa Isabel por graça da sua bondade e virtudes e a quem Trancoso foi doada em 1282.
Trancoso orgulha-se dos seus pergaminhos históricos desde os alvores dos tempos e foi, desde sempre, terra procurada e cobiçada, palco de pelejas e de paz, terras de interculturalidade onde ao longo dos séculos se cruzaram nas estreitas ruas do hoje Centro Histórico o clero, a nobreza e o povo, cristãos, judeus e mouros, poetas, profetas, literatos vários, pintores, escultores, físicos e médicos, almocreves, sapateiros, correeiros, tratantes, ferreiros, paneiros, barbeiros, cavadores e ceifeiros, monges e freiras, padres, rabinos e vizires, heróis de lança e espada mas também de enxada, beneméritos e filantropos, políticos, diplomatas, juristas. homens e mulheres de Estado e gente anónima.
É este tempo que a Festa da História revive por entre tendas onde, tal como no passado, se vendem pão e doces, arte e artesanato, rendas e bordados, adornos, licores e frutas, à mistura com tabernas, acampamentos militares, mesteirais medievais.
O evento, em cujo desfile (Cortejo Régio) participam habitualmente algumas centenas de figurantes, designadamente alunos do curso de Animação Sociocultural da Escola Profissional da cidade, elementos dos grupos de animação, associações e outros estabelecimentos de ensino da região, vem já tendo «um grande alcance económico, cultural, turístico e social que enriquece o programa de iniciativas que a Trancoso Eventos desenvolve tanto na cidade como no resto do concelho», afirma Júlio Sarmento, presidente da Câmara Municipal de Trancoso.
No que respeita aos trajes, são em Trancoso confeccionados e realizados na maioria e há seguramente uma dúzia de anos e graças ao empenhamento da professora Maria Emília Tracana, pela Escola Profissional, que chega inclusivamente a cedê-los a San Felices de los Gallegos, vila histórica medieval acastelada de Espanha geminada com Trancoso, próxima da fronteira no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e do rio Águeda, onde igualmente se recriam Bodas Reais.
No Centro Histórico de Trancoso, nesses dias de festa, à mesa, designadamente no âmbito da Ceia Medieval, não faltam, a aguçar o apetite, pratos de aves e javali, papas de milho e vinho, mas também assados, múltiplos petiscos e, é claro, licores, muitos licores.
Em tendas espalhadas pela Rua da Corredoura, a partir das Portas d’El-Rey, vendem-se artigos árabes (do Norte de África), adornos, decoração, artesanato, bordados, ourivesaria, ferrarias e armaduras, escudos e espadas, calçado, por entre malabarismos de fogo, reinações, folias e bailias.
As três principais religiões dominantes na época medieval (judaica, muçulmana e cristã) foram objecto, na última edição, de uma exposição com utensílios religiosos, indumentárias, objectos litúrgicos.
E não faltarão bailias, trovas e trovadores, folguedos, danças, desafios e torneios, saltimbancos e bobos, povo… muito povo!
jcl (com Gab. Comunicação e Imagem da C.M. Trancoso)
Passados seis anos sobre a última edição, no dia 12 de Junho a Feira Medieval regressou à aldeia histórica de Marialva, no concelho de Mêda, numa jornada de grande alegria e colorido que a todos contagiou.
A organização esteve a cargo do Agrupamento de Escolas do Concelho de Mêda e da Câmara Municipal, contando com a colaboração da Junta de Freguesia de Marialva.
A recriação da feira semanal que remonta ao séc. XIII, instituída pelo Rei D. Dinis em 1286, aconteceu dentro das muralhas do castelo, que outrora compunham esta povoação, Sede de Concelho extinto em 1855.
Esta recreação iniciou-se com o cortejo, que partiu desde a Igreja de S. Pedro até ao Castelo, composto por todos os participantes. A Feira teve início com a leitura da Carta de Feira, em que foram feitas, ao representante do Rei, várias oferendas dos produtos das redondezas de Marialva. Neste dia marcaram presença alguns artesãos e diversos comerciantes que disponibilizaram para venda produtos regionais típicos da época, tais como o pão saloio e seus derivados, licores, chás, fumeiro entre outros, tendo sempre em conta que o principal motivo não era a venda propriamente dita, mas sim a recreação do ambiente mercantil que se fazia sentir na altura. A maior parte dos figurantes que animaram o recinto pertence ao Agrupamento de Escolas do Concelho, pois um dos objectivos desta feira era precisamente a integração da comunidade estudantil no concelho na vivência da feira. Estiveram representados mercadores, malabaristas, saltimbancos, ordens militares que proporcionaram várias mostras de armas, uma recriação de um assalto ao Castelo e uma mostra de falcoaria. Houve lugar a danças medievais, danças mouras, à celebração de um contrato de casamento, ao julgamento de um ladrão e a uma actuação de um grupo de Música Medieval que entreve os presentes enquanto estes aproveitavam para degustar algumas iguarias oferecidas pela Câmara Municipal de Mêda e pela Junta de Freguesia de Marialva, tudo isto acompanhado pelo bom vinho da região disponível nas tasquinhas, também elas recreadas à moda medieval.
plb (com CM Mêda)
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