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O Comando Territorial da Guarda efectua uma operação de intensificação do patrulhamento, regulação e fiscalização rodoviária, durante esta época festiva, dando prioridade a uma actuação preventiva e de apoio, combatendo desta forma a sinistralidade rodoviária.
A operação «Natal / Ano Novo 2010/2011» da GNR terá início, numa primeira fase, às 00:00 horas do dia 23 e final às 24:00 horas do dia 27 de Dezembro. A segunda fase da operação será iniciada às 00:00 horas do dia 30, terminando às 24:00 horas do dia 3 de Janeiro de 2010. O esforço incidirá nas principais vias do distrito (Auto-Estradas e Estradas Nacionais) e ainda, com particular incidência, nos acessos à fronteira de Vilar Formoso e ao maciço central da Serra da Estrela.
Nesta operação, o efectivo do Comando Territorial da Guarda, através das patrulhas dos Posto Territoriais e do Destacamento de Transito, estará particularmente atento à condução imprudente dos condutores que, desrespeitando normas e regras de trânsito coloquem em causa a sua segurança e a de terceiros. Dedicará ainda especial atenção ao uso de cintos de segurança e/ou sistemas de retenção nos bancos dianteiros e traseiros, à utilização indevida de auscultadores sonoros e aparelhos radiotelefónicos, para além do controlo da velocidade e da alcoolemia.
Toda a informação relativa à circulação rodoviária e evolução da sinistralidade a nível Nacional será disponibilizada, 24 horas por dia, através do oficial de serviço ao Centro de Comando e Controlo Operacional do Comando Geral da GNR, pelo número 213 217 000. A nível Distrital a informação será prestada através do Comando Territorial da Guarda, pelo número 271 210 648. Estarão, também, disponíveis informações e conselhos úteis relacionados com itinerários no site http://www.gnr.pt.
O Comando Territorial da Guarda disponibiliza-se a efectuar intervenções junto dos OCS quando previamente acordado, através do contacto com o Tenente-Coronel Cunha Rasteiro (961195429).
plb
A frágua era a oficina onde antigamente trabalhava o ferreiro e o ferrador, dando apoio à actividade agrícola que era a principal ocupação das pessoas das aldeias.
A preparação das ferraduras para vacas, burros e cavalos e das relhas para os arados dos lavradores, constituíam a principal actividade das fráguas (ou forjas). Também se faziam noras de tirar água, rastos para as rodas dos carros de vacas, enxadas, ganchos e outros instrumentos agrícolas, procedendo-se ainda à sua reparação. Era também aí que o lavrador ia afiar as picaretas e os malhos. O Mestre e os aprendizes viviam numa labuta contínua, para corresponderem aos pedidos de assistência.
A frágua, com as variantes fráugua e frauga no léxico raiano, era pois a oficina do ferreiro, bem caracterizada pela presença, a um canto, do fole gigante, com o qual se soprava à fornalha onde o carvão incandescia e dava calor aos metais. Sobre um madeiro estava a indispensável bigorna, que consistia num bloco maciço de ferro fundido, próprio para sobre ele malhar o ferro incandescente para lhe dar forma. Ao lado da fornalha e da bigorna estava sempre a masseira com água para arrefecer os metais.
Os ferreiros eram quase sempre também alveitares, tratando os animais doentes. Onde houvesse vaca ou burro em sofrimento era ao ferreiro que cabia dar-lhe o tratamento necessário, deslocando-se para isso a casa dos lavradores, munido de um conjunto de instrumentos que ele próprio fabricava.
O ferreiro era no geral um homem de forte compleição física, cuja musculatura fora desenvolvia de martelo em punho, ao malhar o ferro sobre a bigorna. Acautelado, usava na função um avental em couro, para resguardo das faúlhas incandescentes expelidas pela fornalha, e trabalhava de camisa arremangada, porque sentia sempre calor, fosse pelo efeito da fornalha, fosse pelo constante esforço na sua função.
O conhecido adágio, em casa de ferreiro, espeto de pau, tornou comum a ideia de que o ferreiro era pessoa descuidada e mal organizada, mas manda a justiça considerar que isso não correspondia à verdade. O ferreiro era antes alguém que se dedicava aos outros, pois trabalhava para toda a aldeia, não tendo tempo para se dedicar às suas próprias coisas, daí o conhecido rifão popular.
Perto da oficina do ferreiro, havia sempre o tronco, equipamento constituído por quatro ou seis pedras ao alto, com paus de atravesso, que servia para segurar os animais a quem eram colocadas ferraduras.
Há muito que não restam fráguas nas aldeias. São apenas memória que importa preservar, porque a actividade do ferreiro foi essencial à economia rural dos nossos antepassados.
Paulo Leitão Batista
O flagelo Neoliberal consiste num conjunto de políticos enfeudados ao grande poder económico e financeiro, que empobrecem milhões de europeus e também gente de outros continentes.
Estou a ser repetitivo nos meus artigos? Provavelmente, mas se o leitor(a) se puser diante da televisão ou ler os jornais, notará que é constante a lavagem ao cérebro, e que a mentira repetida já se tornou numa verdade consentida. Falam sempre os mesmos, escrevem sempre os mesmos, por isso temos uma perspectiva da crise e da sua resolução através somente das opiniões dos Corifeus enviados pelo sistema, uma visão diferente não tem lá lugar.
Estamos entregues aos latifundiários da comunicação social, temos um exemplo flagrante em Berlusconi. Primeiro conseguiu uma grande fortuna, depois comprou meios de comunicação social e, finalmente, fez-se eleger.
Cada dia aumentam mais o poder económico, financeiro e mediático, tudo à custa do poder político, que afinal é o único eleito democraticamente. Com toda a sinceridade e, do fundo do coração, não me canso de agradecer aos administradores do Capeia Arraiana, por nos terem dado este Espaço de Liberdade. Ao entrar na Internet, este blog pode ser visto por milhares de pessoas, ou até milhões, que terão através de alguns dos seus artigos, uma visão totalmente diferente do que dizem os órgãos de comunicação social controlados. Só se dizem aqui verdades? Ninguém é dono da verdade, mas aqui clama-se por Liberdade, Democracia e Justiça Social.
Deu origem a este artigo, em primeiro lugar uma frase de um senhor chamado António Nogueira Leite, dizem que é gestor e conselheiro nacional do PSD: «vamos ter todos de empobrecer obrigatoriamente» o que significa que depois de José Sócrates, chegarão outros idênticos. Ou será que o programa político/económico do Partido Socialista de Sócrates, é o do Partido Social Democrata de Passos Coelho, mas encapotado? Nunca se sabe. Uma coisa é certa, os dois têm no programa empobrecer a classe média e atirar com os sectores populares para a indigência. Tenho a impressão que anda aqui um bipartidismo imposto e controlado pelo grande poder financeiro e económico, para dar uma imagem de Democracia, presumo que seja esta a tal ditadura de que alguns falavam… Oxalá me engane.
Em segundo lugar, a causa deste artigo foi uma afirmação do Senhor Presidente da República, dizendo que os restaurantes deveriam dar as sobras da comida aos pobres. Vamos brincar à caridade? Ou vamos lutar contra as causas da pobreza? Governem para dar os recursos económicos aos mais pobres, sem os quais é impossível manter uma vida digna. Ouçam os pedidos de justiça dos mais humildes, e não as exigências da oligarquia económica e financeira, escutem os que votam, e não os que só têm dinheiro.
Lembrei-me, ao ouvir esta frase de Cavaco Silva, dos finais dos anos cinquenta e princípios dos de sessenta aqui na então vila do Sabugal. Nos dias de mercado, os pobres vindos de algumas terras do Concelho, vinham bater às portas das casas ricas para que lhes matassem a fome. Isso era quase sempre à hora do almoço. Então os donos das casas diziam às criadas para lhes darem fatias grandes de pão centeio. Assim era feito, os pobres de mãos postas e a gemer pai nossos e ave marias, agradeciam essa caridade para com eles. Este era o Portugal, logicamente também o Concelho, rural, feudal e católico, ainda estamos a pagar, pelo menos nas mentalidades, esse domínio da Igreja Católica, que tem na sua doutrina, uma das principais orientações que é a caridade. Isto fez de Portugal um País social e economicamente atrasado. Parece mentira? Mas é verdade.
Pessoalmente, considero o Professor Cavaco Silva um dos guardiões da Ortodoxia Neoliberal em Portugal.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
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