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E as vencedoras foram… Ivone Correia e Lurdes Rasteiro. Em jogo tradicionalmente de homens as sucessivas vagas de vazas foram acumulando «mocas» demolidoras e o único par feminino entre os 20 participantes venceu a final do terceiro Torneio de Sueca que terminou no sábado, 11 de Dezembro, no Ozendo.

O terceiro torneio de sueca, onde a felicidade chega em cada jogo depois dos 60 pontos, decorreu durante dois sábados – com dois grupos de 10 pares – na ARCO-Associação Recreativa e Cultural do Ozendo e foi conquistado pela única dupla feminina em prova constituída por Ivone Correia e Lurdes Rasteiro.
Na tarde/noite de sábado, 11 de Dezembro, o salão da associação encheu-se de craques que treinam praticamente todos os dias e que se inscreveram na prova cheios de fé na vitória e nos prémios finais.
Jogada após jogada, jogo após jogo, o par feminino ia «arrumando» com a concorrência masculina que, inevitavelmente, se queixava de má sorte com o embaralhar das cartas.
As finais entre os quatro melhores pares foram jogadas após o jantar entremeando um nervosismo envergonhado com as nuvens de fumo e as minis até que para surpresa de todos chegaram à finalíssima as duplas Beto Martins-Carlos Barata e Ivone Correia-Lurdes Rasteiro.
O José Gonçalves, grande organizador do torneio e treinador assumido da dupla feminina, devorava as jogadas num prolongado silêncio. «Ensinei-a a jogar, eu fiquei na primeira eliminatória e ela chega à final», desabafava num registo entre o resignado e o surpreendido.
O final da história já todos sabemos. A única dupla feminina do torneio da sueca da Associação do Ozendo levou de vencida, sem piscar de olhos nem toques marotos por baixo da mesa, os 19 pares de simpáticos machões. Ah! É verdade! E no final dividiram as oito notas de 50 euros do primeiro prémio entre as duas e mandaram vir uma grade de minis para comemorar.
Parabéns às campeãs.
jcl
E as vencedoras foram… Ivone Correia e Lurdes Rasteiro. Em jogo tradicionalmente de homens as sucessivas vagas de vazas foram acumulando «mocas» demolidoras e o único par feminino entre 20 participantes venceu a final do Torneio de Sueca que terminou no sábado, 11 de Dezembro, no Ozendo.
GALERIA DE IMAGENS – TORNEIO DE SUECA – OZENDO – 11-12-2010 |
Fotos Capeia Arraiana;– Clique nas imagens para ampliar |
jcl
O homem para subsistir, tem de ter acesso a um bem essencial: a água. Emprega-se na alimentação, na rega, em banhos, lavagens de roupas e de louças, tendo ainda utilização medicinal e entrada em rituais. Nas cidades e aldeias o chafariz constituiu um equipamento primordial para o bem-estar da população.
O uso virtuoso da água é bem notório no nosso adagiário popular:
Quem não poupa água nem lenha, não poupa nada que tenha;
Água em cestinho, amor de menino;
Se tens vento e depois água, deixa andar que não faz mágoa;
A água de Janeiro vale dinheiro;
A água lava tudo, só não lava as más línguas;
Água de Agosto, mel e mosto;
Água e lenha, cada dia venha;
Água o deu, água o levou;
Água que não hás-de beber, deixa correr;
Bendita seja a água, por sã e barata.
Interessa aqui rever como se obtinha nos dias de antanho a linfa que abastecia as aldeias, num tempo em que o mimo da torneia a correr dentro das habitações ainda vinha longe. A água nativa estava disponível nas fontes naturais, nos rios, ribeiras e lagoas. Havendo porém que a captar quando dela havia maior necessidade, o camponês teve que se dispor a fossar a terra, na ânsia de dar com os veios subterrâneos. Aqui intervinha o vedor, que, de varinha advinhatória nas mãos, indicava o ponto onde se deveria escavar.
A aldeia, para ser devidamente abastecida, tinha ao dispor a água de poços e de fontes. Dentro das fontes, o mais comum eram as de chafurdo, de mergulho ou de charco, que funcionavam a modos de cisterna. Coisa mais fina e de maior garantia higiénica eram os pios, onde a água brotava em bica, correndo por um cano ou, na sua falta, uma cana ou uma telha. Também aqui era maior a comodidade, pois facilmente se enchia o balde ou o cântaro. Bastas vezes as fontes tomaram a forma de chafarizes, alguns com graciosas formas, facto que em muito orgulhava os habitantes das terras.
Localidade onde abundassem os chafarizes era considerada terra grada, de avultada importância, significando muitas vezes também que um seu natural assumira cargo influente, que lhe permitia “puxar” pela terra. Havendo uma captação, a água seguia canalizada para a fonte, onde corria, do alto, para um tanque. O povo apulava a que queria para consumo doméstico e servia-se do tanque para dessedentar os animais. Por vezes o tanque passou também a lavadoiro, facto que inviabilizava o consumo da água pelos animais. Por isso se construíram depois lavadoiros públicos, com água encaminhada para a finalidade exclusiva de lavar as roupas.
Ora, se na maior parte dos chafarizes impera e simplicidade, onde a norma é somente a prática, outros há de especial graciosidade, que são, afinal, elementos patrimoniais de referência no meio aldeão. Geralmente o chafariz compõem-se de um tanque encostado a um muro de pedra, encimado com uma cruz ou uma pirâmide. A água cai de um cano de ferro, havendo muitos com cano ou cale em pedra. Em alguns casos, mais peculiares, a água cai mesmo de uma gárgula de pedra que tem insculpida uma figura.
Paulo Leitão Batista
«Mas o que surpreende é até que ponto perdemos a capacidade de conceber a política pública para lá de um economicismo interpretado com tacanhez. Esquecemo-nos de como pensar politicamente.» Tony Judt, no seu livro «O Século XX Esquecido».

As Democracias Ocidentais, como a nossa, transformaram-se num vácuo ideológico, já não há alternativa para escolha de políticas de grande significado, só conta a política económica, tendo à frente os mercados, as bolsas de valores, as taxas de juro, o PIB, etc. Significa isto, que a Europa está dominada pelos especuladores financeiros na parte económica e pela direita neoliberal no plano político. Convém realçar o seguinte: a economia Neoliberal não está ao serviço do homem, orienta-se simplesmente para o enriquecimento das principais corporações (multinacionais e bancos).
Acontece que estas instituições nada fazem pela economia, nada produzem, limitam-se a movimentar dinheiro nas bolsas de valores, de cada 10 euros, nove cria-os o sistema financeiro e só um o sistema de produção. Só servem para enriquecer ainda mais os bastante ricos, originando esta tragédia económica que por sua vez se transforma em tragédias humanas, convertendo países como o nosso, numa espécie de países do Terceiro Mundo, obrigando os respectivos Estados a endividarem-se nessas instituições financeiras privadas e, como se não chegasse, também no Fundo Monetário Internacional, espécie de Ministério das Finanças dos Estados Unidos.
Esta construção europeia, com os seus tratados, principalmente o de Lisboa, não é mais do que a ocasião para pôr em causa o modelo social europeu e desregular a economia. A primeira vitima desta MODERNA «IDEOLOGIA» é o pluralismo democrático, porque os governantes que nós escolhemos cada quatro anos, não nos representam a nós cidadãos, representam única e exclusivamente as grandes empresas e bancos, é incompatível a concentração da riqueza em poucas mãos, com a Democracia. Não podem estar as duas juntas.
O Neoliberalismo, ou seja, a Globalização Económica imposta ao Mundo pelas grandes potências económicas e militares, tem nos seus objectivos o controlo económico e político das nações menos desenvolvidas.
Estão as ideologias, os ideais do século XX esquecidos? Está esquecido o Marxismo? O Socialismo Democrático? A Social-Democracia? Um que não está é o Fascismo…Tendo em atenção ao que se está a passar, parece que sim.
Querido leitor(a), é ou não verdade que tudo se resolve nesta «União Europeia» fora do alcance dos eleitores e dos Parlamentos Nacionais de cada País? A Democracia está moribunda, e só não vê isto o Politicamente Correcto e o Sacrossanto Doutor da Lei.
Este trio, Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, tem uma característica comum, não ter de prestar contas a ninguém, excepto aos mercados financeiros (Estados unidos – Wall Street). E o Fundo Monetário Internacional é uma instituição europeia? Claro que não, os Estados Unidos têm a maioria dos votos nessa instituição, é uma criação deles e, todo o dinheiro que é tirado aos povos onde ele é “chamado” a actuar, vai direito às arcas americanas. A Europa é um produto da «Pax Americana», e a «União Europeia» será o que ela quiser que seja, com a ajuda da Alemanha sua grande aliada.
Para terminar querido leitor (a), não respeite os três mandamentos do Neoliberalismo, deste Capitalismo Selvagem:
Votar cada quatro anos, não criticar e, ver televisão. Se o fizer, passa a ser um cidadão embrutecido, como eles querem que sejamos todos.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Guarda deteve na Bismula, freguesia do concelho do Sabugal, dois homens (pai e filho), por posse de armas proibidas e de estupefacientes. De 51 e 28 anos de idade, o pai é empreiteiro da construção civil e o filho está desempregado.
As detenções aconteceram ontem, 13 de Dezembro, no âmbito de uma operação realizada na sequência de uma investigação, que decorre desde o início do ano. A operação consistiu numa busca domiciliária, judicialmente autorizada, que permitiu a apreensão de oito armas de fogo (quatro espingardas caçadeiras de calibre 12mm, uma pistola calibre 6,35mm, duas pistolas de alarme transformadas em calibre 6, 35mm, uma espingarda de ar comprimido calibre 4,5mm), 185 munições, 15 gramas de folhas de cannabis, 138 sementes de cannabis e 0,5 gr de haxixe.
Os detidos foram presentes ao Tribunal do Sabugal para realização do primeiro interrogatório Judicial e aplicação de eventuais medidas de coacção.
Estas detenções seguem-se à detenção de um homem em Quadrazais, no dia 9, também pela posse de armas ilegais. O mesmo, de 75 anos de idade, foi presente ao Tribunal, sendo-lhe imposta a medida de coacção de apresentações semanais no Posto da GNR do Soito.
Segundo o comunicado semanal da GNR da Guarda, foram detidos durante a semana passada 13 Indivíduos, nove dos quais em flagrante delito.
No mesmo período registaram-se 27 acidentes de viação: 16 por colisão. sete por despiste e quatro por atropelamento. Desses acidentes resultaram três feridos graves e 13 feridos leves.
plb
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