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Um homem de 75 anos, reformado, residente na freguesia de Quadrazais, concelho do Sabugal, foi detido como presumível autor de um crime de posse de armas proibidas, pelo Núcleo Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial da GNR de Vilar Formoso.
A detenção ocorreu hoje, dia 9 de Dezembro, numa operação em que foram também apreendidas nove espingardas caçadeiras de 12 mm (uma das quais em situação legal), uma carabina de 12mm, uma arma branca e centenas de munições de diversos calibres.
A apreensão ocorreu na sequência de duas buscas domiciliárias, judicialmente autorizadas, relativamente a um processo de ameaças em investigação naquele NIC, desde o início do ano.
O suspeito encontra-se numa zona de detenção da GNR, a fim de ser presente no Tribunal Judicial da Comarca do Sabugal, para primeiro interrogatório e eventual aplicação de medidas de coacção.
plb
A Câmara Municipal do Sabugal não renovou o protocolo que mantinha com o Regimento de Engenharia de Espinho para a realização das obras da ligação do Alto do Espinhal ao nó de Belmonte da Auto-Estrada da Beira Interior (A23).
Capeia Arraiana soube que a Câmara Municipal do Sabugal comunicou hoje, dia 9 de Dezembro, aos militares a a decisão de não renovação do protocolo, que terminara em 31 de Outubro. Uma avaliação da situação ditou esta decisão, que teve também em conta a situação financeira da autarquia.
A Câmara há algumas semanas que tentava marcar uma reunião com os comandantes militares, com vista à avaliação do protocolo, sem contudo o ter conseguido.
Esta comunicação fez suspender as obras por tempo indeterminado, desconhecendo-se se está prevista para breve alguma reavaliação da situação.
Na reunião do executivo que aconteceu hoje nos Paços do Concelho, este assunto não foi abordado, contudo esta decisão é o culminar de uma disputa política, com a oposição socialista a exigir a imediata suspensão das obras, e com o vereador do MPT, Joaquim Ricardo, a garantir que também se opunha à sua continuação. Também o presidente António Robalo dissera na última reunião do executivo que não havia condições para a execução da obra, a não ser que fosse a Administração Central a suportá-la.
As obras desta estrada iniciaram-se há alguns anos, estando ainda longe de estar concluídas.
plb
O vereador Joaquim Ricardo, eleito pelo Movimento do Partido da Terra (MPT) colocou à disposição o lugar de presidente do conselho de administração da empresa municipal Sabugal+, na sequência de pareceres da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC) que colocam em questão a legalidade da sua eleição para o cargo. O assunto está a ser discutido na reunião quinzenal do executivo municipal.
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(ACTUALIZAÇÃO) Foi eleito um novo Conselho de Administração na Empresa Municipal Sabugal+. O novo presidente é António Robalo mantendo-se os actuais vogais Vítor Proença e Fernanda Cruz.
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A demissão foi anunciada aos demais vereadores do executivo municipal que está a decorrer desde as 10 horas de hoje. Essa foi a reacção do vereador face às manifestas dúvidas que os pareceres colocam quanto à sua eleição para o cargo, ocorrida no seio do executivo. Sem serem absolutamente conclusivos os pareceres apontam contudo para a existência de irregularidades.
O caso remonta a Junho deste ano, quando, na sequência da escolha de Joaquim Ricardo para vereador em permanência, o presidente da Câmara, António Robalo, apresentou a sua demissão de presidente do conselho de administração da empresa municipal, propondo de seguida o nome da Joaquim Ricardo para o substituir no lugar. Na ocasião os vereadores do PS abandonaram a reunião em protesto, tendo votado a nova proposta apenas os vereadores do PSD e do MPT, tendo Joaquim Ricardo saído eleito.
Os vereadores do PS reclamaram depois haver ilegalidade no acto, alegando que, face à lei, o vereador do MPT não poderia ter votado em si próprio para o lugar, devendo antes ter abandonado também a reunião, o que lhe retiraria quórum. Face às dúvidas suscitadas a Câmara Municipal pediu pareceres à ANMP e à CCDRC, que chegou há alguns dias, e que hoje foi analisado na reunião.
A reunião de vereadores vai prosseguir após o intervalo para almoço que agora decorre.
plb
Vindo de Espanha, «Cela 211» é um filme sobre prisões que aborda muito mais do que a simples vida atrás das grades.
Na sua quarta longa-metragem como realizador Daniel Monzón leva-nos a uma prisão onde está prestes a iniciar um motim liderado por Malamadre, um grande vilão, que ficará como um dos grandes personagens do ano, interpretado por Luis Tosar. Ao mesmo tempo a narrativa apanha pelo meio Juan Oliver (o estreante Alberto Ammann), um novo guarda prisional que resolve visitar o seu posto de trabalho na véspera de entrar ao serviço e acaba por ficar do lado errado da prisão.
O que vamos assistindo é a infiltração de Juan Oliver no meio dos presos, onde se faz passar por um deles para não sofrer as consequências de ser uma presa fácil, e a sua evolução que resulta do desespero das notícias que lhe vão chegando do lado de fora. E o que inicialmente parecia ser um jovem tímido ansioso por conhecer os cantos à casa começa a tornar-se outra pessoa, mais vingativa, fruto do meio onde está inserido que o leva a praticar acções necessárias para a sua sobrevivência.
Mas além desta evolução, «Cela 211» foca também muitas questões relacionadas com a vida nas prisões e os problemas neste tipo de sítios, que são apontados na lista de pedidos dos amotinados. O filme aborda ainda a forma como os prisioneiros bascos são vistos no meio prisional espanhol: tanto os presos como as autoridades os desprezam, devido às suas ligações ao terrorismo da ETA, (o sentimento é igual na outra parte) mas os três bascos acabam por ser fundamentais para as negociações em curso.
«Cela 211» é um filme forte (a cena inicial de um prisioneiro a cortar os pulsos diz-nos logo ao que vamos) que apesar de ser passado numa prisão acaba por não cair nos clichés do género. A prisão onde decorre maior parte da acção não é um espaço claustrofóbico, pelo menos isso não se sente, e Daniel Monzón conseguiu filmar bem a história, mesmo nas cenas mais movimentadas, onde tudo parece estar no sítio certo.
«Série B», opinião de Pedro Miguel Fernandes
pedrompfernandes@sapo.pt
As eleições na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal são um momento de grande importância.
Há três anos atrás, recebi um convite que, desde o primeiro momento entendi como uma ordem, para me candidatar a Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal.
E uma ordem, primeiro, pelo papel que o meu pai já havia desempenhado, enquanto bombeiro e enquanto dirigente, segundo, porque pertencer aos órgãos dirigentes de uma Associação como esta, é para mim uma honra e um dever.
Nos últimos dias tive, enquanto Presidente da Assembleia Geral um dos momentos mais significativos, com a assinatura do edital que inicia o período eleitoral para a eleição de novos corpos directivos.
A disponibilidade de todos os associados para integrarem os corpos directivos é um dever inalienável e devia ser entendido como o passo mais importante de cada um.
E por isso, espero que os diferentes associados se movimentem para que até dia 20 de Dezembro seja possível contar com mais de uma lista candidata.
Mas se tal não se concretizar, espero e tudo farei para que se registe um elevado número de votantes no dia das eleições.
Estas são, aliás, umas eleições muito importantes, pois os próximos dirigentes continuarão a tarefa empreendida pelos actuais corpos directivos de dotar a Corporação com novas e mais dignas instalações.
Outro momento alto vivi-o na passada sexta-feira, quando acompanhei o Presidente da Direcção da Associação e o Comandante do Corpo de Bombeiros na assinatura do Protocolo de cedência de uma viatura de desencarceramento que, a partir daquele dia, estará ao serviço das populações do Concelho e do Distrito.
Trata-se de um equipamento que vem suprir uma lacuna na capacidade de socorro a veículos acidentados, sendo um veículo de grande qualidade e com equipamento do mais moderno que existe, salientando-se que os Bombeiros do Sabugal, em conjunto com os de Campo de Ourique e os Alcácer do Sal, foram a primeira Corporação do País a receber os novos veículos.
A cerimónia de entrega foi presidida pelo Ministro da Administração Interna que se encontrava acompanhado pelo Secretário de Estado da Protecção Civil, estando ainda presente e connosco partilhando aquele momento o Governador Civil da Guarda, entidade que também contribuiu para a aquisição da viatura.
Ps. Deveria concluir hoje a apresentação do Plano Estratégico para as Áreas de Baixa Densidade do Algarve, o que farei na próxima semana.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal)
rmlmatos@gmail.com
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