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O Partido Socialista do Sabugal realizou no passado domingo, dia 11 de Julho, a sua tradicional sardinhada, reunindo junto ao rio Côa militantes e simpatizantes do partido.
Durante a tarde de domingo juntaram-se na praia fluvial do Sabugal largas dezenas de pessoas, vindas de diversas freguesias do concelho. Militantes, simpatizantes e autarcas eleitos nas listas do partido, marcaram presença no convívio, que todos os anos se realiza no Verão.
A deputada Rita Miguel esteve presente, assim como o governador civil do distrito da Guarda, Santinho Pacheco, e ainda o presidente da federação distrital do partido e agora director da Segurança Social da Guarda, José Albano. António Dionísio, o candidato do PS nas autárquicas de 2009, que, por motivo de doença, suspendeu o mandato de vereador, também esteve entre os convivas, dando assim um sinal de que continuará atento e empenhado na luta política, mau grado a situação em que se encontra.
O momento de convívio serviu de tónico aos eleitos do concelho do Sabugal, numa altura em que o acordo entre o PSD e o MPT na Câmara Municipal garante uma maioria e coloca claramente o PS na situação de oposição.
O encontro deste ano foi organizado pela nova estrutura concelhia do partido, agora presidida por Nuno Teixeira, que sucedeu a Manuel Barros.
plb
A equipa da Rapoula do Côa sagrou-se campeã do VIII Torneio de Futsal Inter-Freguesias do Concelho do Sabugal, edição 2010. Na final disputada no Pavilhão Municipal os novos campeões venceram, por 6-4, a equipa de Penalobo enquanto no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares o Soito bateu por 10-7 a Nave. A cerimónia de encerramento do torneio e entrega das taças e medalhas às 23 equipas participantes teve lugar nos jardins do Auditório Municipal onde se juntaram em confraternização árbitros, jogadores e apoiantes de todas as equipas. Para história deste domingo de campeões fica também a conquista do Campeonato do Mundo de Futebol pela selecção espanhola que venceu na final, por 1-0, a Holanda.
GALERIA DE IMAGENS – 11-7-2010 |
Fotos Capeia Arraiana – Clique nas imagens para ampliar |
jcl
Um dos meus maiores prazeres é ler. Para mim, um livro é um refúgio. Ao lê-lo, escondo-me deste espectáculo vulgar e deprimente em que se transformou a vida neste actual momento histórico que me está a tocar viver.
Refugiei-me durante mais de uma hora com um maravilhoso livro de poemas de Bernardino Henriques, um homem do concelho, natural dos Fóios. O livro tem como titulo «Poemas da Terra». Nele, Bernardino Henriques, como que nos canta um hino maravilhoso à Mãe Natureza, essa Mãe à qual todos nós pertencemos. Foi Guardador de Rebanhos, que felicidade espiritual este homem não deveria ter sentido e, sente seguramente ao lembrar-se da serra da sua terra, dos ribeiros, dos riachos, dos caminhos, das árvores, das nascentes e, de tudo o que a natureza embeleza essa serra. Já o poeta Virgílio dizia: «Que felizes seriam os homens do campo se reconhecessem a sua felicidade.» Bernardino Henriques conheceu-a bem.
Depois, entra por outros temas, como o Poema Dança, o Carnaval da Vida , escritos com a alma, porque a verdade está no fundo da nossa alma. Leitor(a), se puder leia o livro.
Tive o prazer de ser convidado para a apresentação do livro, que teve lugar no Centro Cívico Nascente do Côa, nos Fóios. Este Centro Cívico, além do papel que desempenha para a comunidade, pessoalmente considero-o como um refúgio humano e espiritual para uma família dedicada à literatura. Das vezes que lá vou, lá está a Amélia Rei, o Bernardino Henriques, o poeta castelhano Tomás Acosta, a sua filha Aida, o Mário Simões Dias e outros. O professor José Manuel, Presidente da Junta, está sempre presente nessas reuniões literárias, é um homem que não se despojou dos seus valores interiores, ele sabe que o homem também é espírito, não é só matéria e, também sabe que nenhum País nem nenhuma comunidade humana serão ricos se não forem cultos.
Bernardino Henriques, um bem haja pelo livro, por esse bem da sua alma, certamente já reparou que a nossa sociedade e, até a nossa civilização estão doentes, sabe porquê? Porque desprezam os bens espirituais. Sem eles, nenhuma sociedade humana pode subsistir muito tempo.
«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
ant.emidio@gmail.com
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