Romeu Bispo, natural do Sabugal, funcionário bancário, é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, sucedendo no cargo a José Diamantino dos Santos, falecido no início do ano. Tem sobre os ombros uma grande responsabilidade, pois a instituição cresceu muito nos últimos anos e desempenha hoje um papel incontornável no apoio social às famílias sabugalenses. Rumores acerca de uma situação financeira muito difícil da Misericórdia, levaram-nos à fala com o novo provedor, que esclareceu a conjuntura actual e falou nos projectos de futuro.
– Como se processou a substituição do Dr. Diamantino enquanto provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal?
– Dentro do que estipulam os Estatutos eu, sendo vice-provedor, passei a desempenhar as funções de provedor, tendo entretanto assumido as funções na Mesa um outro irmão que figurava como suplente. Actualmente a Misericórdia é gerida por cinco elementos. Para além de eu próprio fazem parte da Mesa: Manuel Nunes, António Janela, António Freitas e Maria Rosária Batista. Temos reunido periodicamente e constituímos uma equipa unida, pois estamos todos conscientes do trabalho que há a fazer. Não é fácil substituir uma figura impar como a do Dr. Diamantino e os restantes elementos da Mesa, sabendo disso, têm-me dado todo o apoio.
– Tem havido rumores de que o Dr. Diamantino deixou a Santa Casa numa situação financeira insustentável, o que levou à tomada de medidas drásticas. O que há de verdade nisto?
– A situação financeira da Misericórdia não é de facto famosa. Apresentámos as contas relativas a 2008 na última Assembleia Geral e a verdade é que houve um saldo contabilístico negativo de mais de 180 mil euros, porém o resultado operacional foi na ordem dos 90 mil euros. Perante isto alguma coisa tinha de ser feita. De qualquer forma a verdade é que o próprio Dr. Diamantino há muito nos dizia que a situação era difícil e que teríamos de tomar medidas.
– Mas como vice-provedor não sabia o que se passava?
– O Dr. José Diamantino dedicava praticamente todo o seu tempo à obra e nós comparecíamos nas reuniões e acompanhávamo-lo sempre que era necessário. Sabíamos do que se passava, porque ele nada nos escondia, e falava-nos das dificuldades que se atravessavam e que era necessário ultrapassar. Mas como estávamos habituados ao rigor da sua gestão não vivíamos numa grande preocupação porque contávamos sempre com ele para superar os problemas, que foi de resto o que ele sempre fez nos anos em que esteve à frente da instituição.
– E a que se deve a situação difícil em que a Misericórdia se encontra?
– Fomos visitados por várias inspecções que detectaram anomalias, pois as leis estão sempre a mudar e isso obriga a constantes readaptações. Isso implicou muitas despesas em obras e aquisições para suprir as falhas apontadas. Mas sobretudo houve o investimento na creche, que importou em mais de 200 mil euros, totalmente suportados pela instituição, pois os fundos comunitários prometidos nunca chegaram. As verbas eram do anterior Quadro Comunitário da Apoio e houve algum desentendimento entre as unidades gestoras, Coimbra e Lisboa, o que contribuiu para que a Misericórdia não tivesse recebido qualquer verba. O Dr. Diamantino ficou muito desanimado com isso, falando mesmo em problemas políticos que impediram a concretização do financiamento.
– E que medidas em concreto estão agora a ser tomadas para sanear financeiramente a instituição?
– Tivemos que aumentar as mensalidades dos utentes, quer das crianças quer dos idosos, que estavam inalteradas desde 2005. Esta era de resto uma ideia que o falecido provedor nos dizia que era necessário tomar. Outra medida é avançarmos com a criação da Unidade de Cuidados Continuados, fundamental para servir melhor a população idosa e também para rentabilizar o futuro da instituição.
– E há disponibilidade financeira para se avançar agora com esse projecto?
– Apenas avançaremos se obtivermos financiamento e temos boas perspectivas de o conseguir. Estes projectos são financiados pelo Ministério da Segurança Social, havendo porém a supervisão técnica do Ministério da Saúde, a quem cabe dar o sinal verde para se avançar. E aqui as coisas estão bem encaminhadas porque reunimos recentemente com o Dr. Fernando Girão, que é o administrador da Unidade Local de Saúde da Guarda, que nos elucidou acerca dos passos a dar na nossa candidatura e nos garantiu que o Sabugal terá direito a esse serviço.
– E como é que isso se processou?
– Bem, quem nos deu conhecimento da possibilidade de se avançar com a instalação de uma Unidade de Cuidados Continuados no Sabugal e intercedeu no sentido de se fazer a reunião foi o António Dionísio.
– O Toni, candidato do PS à presidência da Câmara?
– Sim.
– Mas quem andava a falar num hospital de retaguarda para o concelho era o presidente da Câmara, Manuel Rito…
– Sim, isso é verdade, até porque o Sr. Presidente da Câmara também nos falou acerca desse assunto, na reunião de apresentação que tivemos na Câmara, mas a verdade é que a reunião que tivemos com o Dr. Fernando Girão foi patrocinada pelo Toni, que fez com que as coisas avançassem. Eu limitei-me a, em nome da instituição, aproveitar uma oportunidade que penso que o Sabugal não pode perder.
– E para quando está prevista construção da Unidade de Cuidados Continuados?
– Agora esperamos pela conclusão do projecto, que está a cargo de um gabinete de arquitectura, e que nos deve ser apresentado ainda esta semana. De qualquer forma o novo projecto terá de ser analisado e aprovado pelos Ministérios envolvidos, e só então avançarão as obras. Mas estou confiante que no início de 2010 a construção irá avançar.
– Esse também era um objectivo do Dr. José Diamantino?
– Sem dúvida, até porque o novo projecto baseia-se num outro que elaborámos há oito anos, a que chamámos Unidade de Apoio Integrado, que a Misericórdia tentou fazer avançar, mas que apesar de termos o projecto aprovado não foi possível construí-lo porque não reunimos os apoios necessários.
plb
20 comentários
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Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 1:06
Tó Sousa
Entrevista muito importante!
É bom saber o que se passa com a Misericórdia, e fico com a sensação que as coisas estão controladas não havendo motivos para alarme.
Mas o que mais me motivou a escrever este comentário é o de manifestar a minha preplexidade perante os factos que parecem terem garantido a ida da Unidade de Cuidados Continuados para o Sabugal. Se bem percebi foi o António Dionísio, o Toni, que desbravou o caminho. Ainda não é presidente e já faz algo de muito positivo pela sua terra. Parabéns, porque esta é uma postura necessária.
A. Sousa
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 1:28
Zé Morgado
Mais uma ardua missão, para a familia Bispo, agora na pessoa do Sr.Romeu. A herança é pesada e a area de actuação muito delicada, pois que mexe com a qualidade de vida dos idosos do Sabugal, que têm na Provedoria da Santa Casa da Misericórdia, quase o único apoio institucional.
O financiamento das IPSS`s é cada vez mais problemático e o apoio da Segurança Social, está a virar-se, neste momento de crise, para a necessidade de dotar o Fundo de Desemprego, com os meios financeiros imprescindiveis, para socorrer os milhares de desempregados. Por outro lado o montante das pensões dos nossos idosos,salvo as excepções dos que são beneficiários de pensão de outros países, onde trabalharam, não dão margem para grandes aumentos de mensalidades.O vencimento médio dos trabalhadores das IPSS`s tambem não tem acompanhado o dos restantes sectores de actividade e é por não haver alternativas de emprego, que se sujeitam a isso e gostarem de permanecer, mesmo assim, na região.
Que continue a não faltar coragem e abnegação «aos Heróis do Sabugal»
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 10:10
Nuno Sabugal
Ora aqui está o que eu considero um testemunho importante para o desenvolvimento do nosso concelho. Sendo a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal uma das mais importantes entidades empregadoras do concelho, é com muita tristeza e preocupação que a vejo abandonada à sua sorte por parte das entidades que deveriam estar na linha da frente no que diz respeito a ajudas, a Câmara Municipal do Sabugal é o exemplo mais flagrante…
Por outro lado é com muita alegria e sem surpresa que tomo conhecimento de que o António Dionísio, mesmo sem ainda estar na cadeira do poder, ensina e demonstra com factos, a forma como se governa e se abraça o desenvolvimento do concelho…
Assim é possivel colocar o nosso concelho ao mesmo nível de outros que souberam aproveitar o desenvolvimento!!
Força Toni.
Não desejo já boa sorte à instituição em causa, porque com o António Dionísio no poder, a Santa Casa da Misericórdia não presisará de sorte, apenas de saber aplicar as ajudas que a Câmara decerto terá para pôr termo a estas dificuldades…
Tenho dito…
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 11:30
joao valente
Vamos deixar a política à parte de uma vez por todas. As pessoas fazem isto em prol do bem comum e por altruísmo! E só temos que agradecer e apaludir, porque não tendo nenhuma obrigação, abdicam do seu tempo sem qualquer tipo de compensação material!
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 15:04
Nuno Sabugal
Peço desculpa, mas há aqui alguem que não leu os comentários com a merecida atenção…
Ainda não se falou em política, pelo menos que eu tenha dado conta. Ainda não vi aqui escrito o nome do partido A, B ou C.
Aqui falou-se e deve continuar a falar-se do SENHOR ANTÓNIO DIONÍSIO em nome individual, visto que foi ele mesmo que encaminhou este assunto…
Tenho dito…
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 19:33
joao valente
Eu não costumo ser parvo… E sei muito bem o alcançe que tinha o comentário…
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 20:05
Zé Sabugal
Muito Bem! Com política ou sem ela, o importante é contribuir para o desenvolvimento do nosso concelho! Mas não devemos ter medo de falar de política e de políticos… Se todos contribuírmos para o bem comum, somos todos bons políticos. Um político é o habitante da polis (da cidade) e, por conseguinte, aquele que se preocupa com ela. Foi o caso. Parabéns!
Segunda-feira, 11 Maio, 2009 às 23:14
josnumar
Também sou daquelas pessoas que pensam que o importante é contribuir para o desenvolvimento do concelho do Sabugal, louvo o altruismo de alguns mas, sejamos sérios e transparentes nas nossas acções. A Unidade de Cuidados Continuados começou a ser falada pela voz do actual Presidente da Câmara e por outras pessoas. A verdade é que essa ideia não obteve a devida resposta por parte das instituições do concelho que naturalmente mais deviam interessar-se pelo projecto. Contudo, houve duas instituições que não desistiram de , cada uma por si, concretizar um dia essa ideia.
Eu penso que o concelho do Sabugal necessita de ter melhores cuidados na saúde. A Unidade de Cuidados Continuados é uma das grandes lacunas que sentem as pessoas do nosso concelho. Felizmente, o Sabugal já possui uma boa rede de Centros de Dia, Lares ou Associações solidárias.
Sendo a Unidade de Cuidados Continuados tão necessária a todos, porque é que a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal não “seduz” as outras instituições sociais do concelho para se interessarem pelo projecto?
Porque razão as pessoas que abrem as portas não as mantêm abertas a todos ?
O país vive momentos difíceis e o dinheiro não abunda.
Sabugal necessita da Unidade para num futuro muito próximo oferecer melhores cuidados de saúde.
Todos os sabugalenses merecem.
Terça-feira, 12 Maio, 2009 às 1:08
joao valente
Vamos lá por os “pontos nos iis”. Até aqui, a mais de 300 km, soprou um ventinho que trouxe a notícia de que nem tudo foi como reza a história.. Neste caso, teria sido o “Cuco a roubar os ovos ao Verde-Gaio, com a ajuda do Gavião”…
Terça-feira, 12 Maio, 2009 às 10:06
Nuno Sabugal
Sr. Josnumar, também todos os sabugalenses mereciam ver o seu concelho bem lançado nos diferentes ranking’s, pelo menos ao nível do distrito e infelizmente não é isso que acontece…
Se calhar as portas estão abertas mas as pessoas são orgulhosas ao ponto de não ter por não querer pedir…
Mais cego é aquele que não quer ver do que aquele que realmente não pode ver….
Sr. João Valente, o alcance do meu comentário era o mesmo alcance que deveria ter a vista do actual executivo camarário…. Uma visão com um alcance suficiente para olhar para o futuro e conseguir ver o que nos espera….
Mais do mesmo?? Não, Obrigado….
Tenho dito…
Terça-feira, 12 Maio, 2009 às 12:13
Ramiro Matos
Este é um caso que mostra o que é este País…
Em todo o mundo a acção de “lobbying” é reconhecida e aceite de forma clara e transparente, havendo países em que esta actividade empresarial está perfeitamente regulamentada e os seus agentes desenvolvem a sua actividade à luz do dia, não tendo a mesma qualquer conotação negativa.
Em Portugal, terra do “sr.Cunha”, esta actividade é, na maior parte das vezes exercida numa total clandestinidade, como se não fosse correcto fazer pressão para que as nossas ideias e aquilo que consideramos correcto tenham sucesso.
As Unidades de Cuidados Continuados são uma ideia nova neste País, estando agora a arrancar um pouco por todo o lado, normalmente em parcerias entre o Estado e as IPSS ou outras entidades privadas.
O Concelho do Sabugal, por esta ou por aquela razão, não estava na linha da frente para que estas Unidades fossem criadas.
Não tenho dúvidas que o Presidente da Câmara tudo faria para que isto fosse uma realidade.
Entretanto o António Dionísio teve a oportunidade de exercer uma acção em prol do Concelho e fê-lo.
Entretanto a nova Mesa da Santa Casa da Misericórdia agarrou de mãos ambas a oportunidade e aceitou criar a Unidade no Sabugal.
E o seu Presidente teve a ombridade de em voz alta salientar o papel que o António Dionísio tinha desempenhado.
E então qual o crime?
Preferiam que o Toni viesse dizer que prometia que se fosse eleito Presidente iria tentar trazer para o Sabugal estas Unidades, entrando assim no jogo dos candidatos que tudo prometem em tempo de eleições?
Queriam que o Toni desperdiçasse uma oportunidade de ouro como aquela que se lhe deparou e a Santa Casa ou recusasse porque havia a participação dele, ou que o escondesse da opinião pública?
O Toni fez o seu dever enquanto sabugalense, e isso não quer dizer que outros não o façam ou não o devam fazer.
O que importava agora era sabermos quais os apoios que a Cãmara Municipal está disposta a dar à Santa Casa para a construção e funcionamento da Unidade. Por exemplo em Vila Franca de Xira onde moro, se isto acontecesse já se sabia que a Cãmara comparticiparia com 50% da parte das despesas que coubessem à Santa Casa.
Assim, enquanto sabugalense só tenho a agradecer aos intervenientes pela acção que desenvolveram.
O resto, isso sim, é baixa política…
Ramiro Matos
Terça-feira, 12 Maio, 2009 às 12:17
Pinto
A todos estes comentários gostaria de dizer o seguinte:
1º – Como o Senhor Romeu diz no início a Misericórdia é actualmente gerida por 5 elementos da qual ele é o Provedor;
2º – Se o Dr. Fernando Girão fosse de um outro partido que não o PS, partido este que apoia o Senhor António Dionisio, este teria a mesma atitude?
3º – Julgo que é melhor deixar de lado todas as politiquics (sem que cada qual tenha que puxar para si os louros) e deixar trabalhar aqueles elementos, pessoas que eu julgo terem eles capacidades para ultrapassarem todos os obstáulos presentes e futuros da Santa Casa.
Terça-feira, 12 Maio, 2009 às 13:21
Pinto
Depois de ler todos estes comentários, gostaria, se me for permitido, dizer o seguinte:
1º – Como foi dito na entrevista concedida pelo Sr. Romeu são cinco os elementos que estão a gerir a Misericórdia, embora ele seja o Provedor;
2º – Será que o Senhor António Dionisio, se o Senhor Dr. Fernando Girão fosse de um outro partido qualquer que não o PS., intercederia junto do mesmo para que os elementos da Misericórida fossem recebidos?
3º- Pelo que sei todos os elementos que compõem a Mesa da Santa Casa são pessoas com capacidade suficiente para resolver, com maior ou menor dificuldade, os problemas da mesma, pelo que gostaria que se deixassem de politiquices e que perante tal entrevista não começassem, cada um, desde já, a tirar proveitos.
Terça-feira, 12 Maio, 2009 às 14:06
Nuno Sabugal
Sr. João Valente, atribua nomes ás aves porque desta forma continuamos a falar no “disse que o outro disse que…..” e assim não saímos da cepa torta.
Tenho dito…
Quarta-feira, 13 Maio, 2009 às 0:27
Jlourenço
Há cerca de dois anos a Câmara Municipal de Sabugal apresentou uma proposta para criação de uma sociedade entre todas as IPSS’s do concelho e a própria Câmara, para a realização de uma Unidade de Cuidados Continuados que servisse de apoio a todos os lares e pessoas do concelho.
Dos cerca de 30 lares do concelho, apenas a Santa Casa do Soito e a Associação da Rebolosa preencheram o formulário de adesão (informação dada numa Assembleia Municipal).
Uma vez que pertenço a uma das Direcções das instituições aderentes e considerando como muitas outras pessoas este projecto de extrema importância para o concelho, interrogo-me porque é que a Direcção da Santa Casa do Sabugal não aderiu na altura (se toda a actual Direcção da Santa Casa do Sabugal pertencia à Direcção anterior) e nem sequer manifestou interesse no projecto?
A única resposta imediata que me ocorre é que mais uma vez “cada um puxa a brasa à sua sardinha” como infelizmente acontece em quase tudo neste concelho…e esse é o maior entrave ao Nosso desenvolvimento.
Somos todos muito bairristas mas não pelo concelho, pelo nosso umbigo…
Quarta-feira, 13 Maio, 2009 às 4:03
joao valente
J Lourenço pôs o “dedo na ferida”. Deixemo-nos de “politiquices” que nada resolvem e sejamos inteligentes. Sejamos realistas, que não há como arrasar as Serras da Estrela, Malcata, Mezas e Marofa e saír deste isolamento natural. Começemos a fazer pela vidinha, que já constatamos a que nos levaram as “capelinhas”…
Quarta-feira, 13 Maio, 2009 às 11:34
Manuel Rei Barros
Amigo J Lourenço,
É verdade o que dizes, mas perante esse impasse, o que fazer? Esperar?! Há concelhos no nosso distrito com Cuidados Continuados há algum tempo e um concelho como o nosso não pode esperar eternamente… Aqueles que precisam deste serviço, sabem melhor do que nós o que é esperar…
Quarta-feira, 13 Maio, 2009 às 16:15
Luís Peres
Toda a verdade!
Tudo aconteceu no Centro de Saúde do Sabugal, sem pruridos e à vista de quem quis porque o encontro reuniu perto de 10 pessoas, já lá vai um mês largo.
Nesse encontro, para além das direcções da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal e da Santa Casa da Misericórdia do Soito, esteve presente o Sr. Dr. Girão da Unidade de saúde da Guarda; o Sr. Dr. Pinto, mandatário autárquico do PS e ilustre Delegado de Saúde do Sabugal; o Sr. António Dionísio, Chefe de Finanças do Sabugal e candidato do PS à Câmara Municipal do Sabugal. Curiosamente não foram convidados ou não quiseram estar presentes o Sr. Director do Centro de Saúde, Dr. Serra, nem o Sr. Presidente da Câmara Municipal, Dr. Manuel Rito.
Consta da informação recolhida por um amigo que o Soito já fez as obras e só faltam as camas, enquanto que ao Sabugal faltam as obras e as camas.
As camas do Soito já podem vir, pois se a vontade é tanta de bem servir! Já foram pedidas há quase um ano!
Assim vai a politica neste país. Admiram-se do cidadão comum se alhear e afastar cada vez mais destes pseudo políticos de meia tigela que nos usam e abusam quando querem. E há sempre gente que se dobra e se dispõe a tudo, mesmo ao ridículo, fazendo qualquer papel.
Já por altura da Páscoa, quando fui a Portugal se dizia no Sabugal que o PS tinha uma bomba para rebentar! Eis que a bomba apareceu, bomba de implosão.
Luís Peres
Quinta-feira, 14 Maio, 2009 às 2:48
fernando lopes
E se não fosse ano de eleições, o Sr. Bispo dizia os nomes?
Quinta-feira, 21 Maio, 2009 às 15:14
António André
…”a reunião que tivemos com o Dr. Fernando Girão foi patrocinada pelo Toni, …”
Esta é que eu não entendo!
Então o senhor Toni patrocina particularmente a reunião e depois a mesma acontece numa instituição pública – Centro de Saúde do Sabugal.?
Só na política!