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Recentemente foram apresentadas uma estratégia e um plano de acção para o desenvolvimento de uma plataforma pragmática de cooperação transfronteiriça envolvendo a Região Centro de Portugal e a Região de Castilla y León de Espanha.
Da máxima importância para a definição de estratégias de desenvolvimento locais, o Projecto divulgado, e cuja apresentação hoje inicio, reconhece a importância do desenvolvimento competitivo das principais cidades das duas regiões articulada com a regeneração dos restantes pólos urbanos, densificando as relações entre os espaços mais dinâmicos das duas regiões, qualificando a sua mobilidade interna e internacional, transformando uma simples continuidade geográfica num instrumento central de cooperação territorial activa para a promoção sustentada da atractividade das duas Regiões captando residentes, visitantes e investidores.
A estratégia de valorização territorial do projecto «MIT», procura potenciar os transportes, que estão construídos ou em vias de construção, atraindo novas actividades económicas, favorecendo novas polarizações industriais, gerando serviços com maior valor acrescentado e incentivando a sua abertura à inovação e ao tecnológico, com base na combinação de vantagens (facilidades) de localização empresarial e de fixação de residência.
A proposta central do MIT concretiza-se num conjunto de seis projectos-âncora:
1 – Projecto-âncora Transportes e Logística assente em quatro linhas de actuação:
1.1. Estruturar o Eixo Transeuropeu através de centros logísticos intermodais ferro-terrestre-marítimo, estrategicamente interligados e coincidentes com os projectos regionais ja aprovados e em marcha, coordenados como parte de um todo (ganhamdo aqui nova importância a PLIE da Guarda);
1.2. Criar ferramentas electrónicas de consolidação de cargas que assegurem o funcionamento integrado de todas as plataformas;
1.3. Criar uma linha de cabotajem/short sea shipping desde os portos portugueses da Região Centro (Aveiro e Figueira da Foz), para e do norte de Europa, eliminando grande número de veículos das estradas;
1.4. Criar um corredor ferroviário Aveiro-Salamanca-Valladolid (utilizando a Linha da beira Alta, logo, passando na Cerdeira…).
2 – Projecto-âncora Ordenamento do Território, potenciando o funcionamento em rede das cidades de Portugal e Espanha, e visando:
(i) Promover políticas de interesse comum, tendo sempre presente a necessidade de estimular a inovação e a competitividade dos territórios e dos agentes;
(ii) Facilitar a troca de experiências;
(iii) Ganhar dimensão para a concretização de programas integrados;
(iv) Organizar acções de intervenção a nível peninsular ou europeu;
(v) Contribuir para o reforço da cooperação entre agentes económicos, universidades, agentes culturais, etc., das duas regiões;
(vi) Promover políticas activas de reforço da coesão social e territorial.
Na próxima crónica terminarei a apresentação deste Projecto que considero da máxima importância para o futuro da Região Centro e, consequentemente do Concelho do Sabugal.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
A Comissão das Festas Sanjoaninas da Feira de São João 2009, na Ilha Terceira, nos Açores, confirmou no programa das festas uma Capeia Arraiana com forcão à moda da raia sabugalense.
As Festas da Feira de São João, na Ilha Terceira, nos Açores, vão contar este ano com uma Capeia Arraiana.
Quem o afirma é o responsável pelas festas, José Couto que, em declarações ao jornal açoriano «A União», garantiu «a presença de um forcão em duas ou três manifestações de cariz popular, concretamente, as touradas à corda na Prainha e no Porto das Pipas».
De acordo com o organizador «o forcão vai ser manejado por cerca de 30 voluntários terceirenses que irão ser treinados no seu uso por bravos do concelho do Sabugal que estarão, no dia 8 de Maio, na Praça da Toiros da Ilha Terceira para repartir conhecimentos e transmitir as instruções necessárias à boa utilização do artefacto».
A Capeia Arraiana com forcão está incluído, igualmente, no programa da Tourada de Praça para Crianças e Idosos, que inclui João Pamplona no toureio a cavalo e nas pegas os juvenis do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
jcl
A Vacagalo, apareceu no meu «espírito» no «desfile» do ano passado. Seria uma forma graciosa de mais uma vez chamar a Vaca jarmelista para a visibilidade.
Neste momento, depois de apresentada a ideia à coordenação deste espectáculo – TMG-Teatro Municipal da Guarda – avançámos para a execução, com gente devidamente «certificada», sejam eles: Mateus Miragaia (o tal das tesouras de tosquia), na soldadura; Elsa Miragaia (produtora cultural/espectáculos), nos adereços dos acompanhantes do «bicho»; arquitectos Isidro Almeida e António Trindade e o designer Agostinho da Silva na execução (este último, acumulou, indevidamente outros cargos pomposos de coordenação executiva, ideia e mais tachos – ainda assessorado por Joaquim Monteiro da Silva nas especificações morfológicas da vaca).
Trata-se de uma figura que mistura a vaca (jarmelista) e o galo (do entrudo), poderíamos considerá-la como a prima do Jarmelo, que vem visitar o galo da cidade no dia do seu infortúnio.
Esta vaca, ao que parece, esárá a sofrer um plano mais abrangente de adaptação a dias melhores, daí que se transvista em outras roupagens, na tentativa de de alguma forma despertar o ineresse da região para as suas sine die, questões, de resolução sem fim à vista.
Claro!! estes sujeitos, e sujeitas, esquerdistas plebeus e também chiques, fazem parte da Associação Cultural e Desportiva do Jarmelo, que por eles será representada, mais uns quantos que se inscreveram na página na Internet do Jarmelo.
Agostinho da Silva
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