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Trancoso, Seia, Belmonte, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Penamacor e Gouveia, foram os concelhos da zona da Serra da Estrela que estiveram representados em Bruxelas, numa acção de promoção da nossa serra mais alta.
O concelho do Sabugal não esteve representado na Mostra Gastronómica do Parlamento Europeu, denominada «Cores e Sabores de Portugal», que decorreu no dia 10 de Setembro em Bruxelas.
A marca Serra da Estrela esteve em destaque numa iniciativa que serviu de montra para a divulgação de produtos típicos da região, como os queijos, o pão, os doces, a água e as frutas da Serra da Estrela. Também marcaram presença os vinhos oriundos dos diversos concelhos, assim como um conjunto de produtos Kosher, fabricados de acordo com a lei judaica, e que representam um segmento de mercado que é uma aposta do Turismo da Serra.
Entre as empresas que participaram no evento destacam-se a Águas Serra da Estrela, Adega Cooperativa da Covilhã, Adega Cooperativa de Figueira Castelo Rodrigo, Damar, Braz & Irmão, Museu do Pão, Casa Matias, Casa Prisca, Cooperativa Agrícola Fruticultores da Cova da Beira, Penazeites, SABE – Sociedade Agrícola da Beira, Quinta dos Termos.
Revelar a Serra da Estrela como destino turístico de excelência, destacando o valor gastronómico da região foi um dos grandes objectivos da participação na mostra.
A iniciativa contou ainda com a presença de cerca de uma centena de convidados entre eurodeputados e diversas entidades europeias.
plb
A Câmara Municipal de Mêda e o Museu do Douro exibem até finais de Setembro na Casa da Cultura da Mêda a exposição «Marcos de Demarcação» inserida nas Comemorações dos 250 Anos da Região Demarcada do Douro.
O Museu do Douro desenvolveu um estudo acompanhado de um inventário do Património material associado à data da criação da Região Demarcada do Douro, a primeira Região Vitícola demarcada e regulamentada do mundo, criada por Alvará Régio de D. José I em 10 de Setembro de 1756.
O projecto de investigação levado a cabo pelos Serviços de Museologia do Museu, culminou na exposição Marcos da Demarcação e na publicação do inventário dos marcos pombalinos.
O presidente da Câmara Municipal de Mêda, João Mourato, salientou a importância deste evento cultural, de grande expressão e significado, por ter lugar num concelho que «embora sendo de transição, é também Douro nas freguesias de Meda, Longroiva, Poço do canto e Fontelonga, terras de produção do vinho fino ou vinho generoso, depois conhecido por Vinho do Porto».
O presidente do Município de Meda aproveitou a ocasião para reivindicar para Mêda um pólo do Museu do Douro tendo em conta a importância que o Vinho Generoso ou Vinho do porto tem na cultura e na economia das populações, apesar de este concelho não ter sido incluído aquando da demarcação da Região de produção pelo Marquês de Pombal.
O director do Museu do Douro, Maia Pinto (ex-director do Parque Arqueológico do Vale do Côa) comungou a opinião do Presidente da Câmara dizendo que «a Meda também é Douro» e que «para o desenvolvimento saudável de Portugal terá que se defender esta jóia que é o Vale do Douro».
Maia Pinto frisou que «é com esta relação que vamos cimentando o orgulho que criar o orgulho Duriense» que deve abranger os 21 concelhos integrados na Região Demarcada e para o que «vai ser desenvolvido um esforço no QREN – Quadro de referência Estratégica Nacional, por forma a desenvolver outras acções dinâmicas que façam do Museu do Douro algo com alegria, participação e cultura».
A exposição «Marcos de Demarcação» envolve cerca de 70 fotografias daqueles marcos delimitativos da então Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro distribuídas em três núcleos : Museu do Douro (Casa do Douro – Régua), Casa Municipal de Cultura de Mêda e na Casa do Desenho do pintor Júlio Resende.
aps
A colecção arqueológica do Museu Municipal do Sabugal está agora referenciada num excelente catálogo, de manifesta qualidade gráfica e de rigorosa informação escrita, editado pela Câmara Municipal do sabugal e pela Pró-Raia (Associação de Desenvolvimento da Raia Centro-Norte).
O admirável catálogo abre com uma breve apresentação, assinada pelo presidente do Município, Manuel Rito Alves, e do presidente da empresa Sabugal+, Norberto Manso, que justificam a publicação e realçam a importância dos que contribuíram para que a exposição tenha o elevado nível que de facto possui.
De primorosa apresentação e notável organização, o Catálogo apresenta o inventário fundamental do museu, dividindo-se por épocas históricas. Para cada uma delas apresenta o acervo da exposição, antecedido de uma breve descrição acerca do respectivo enquadramento histórico.
As fotografias das diferentes peças surgem sobre fundo negro, tratadas com a devida luminosidade, mostrando ao pormenor a sua composição e configuração. Ao lado das peças a respectiva legenda, indicando o tipo de objecto, a sua origem temporal e espacial, as suas medidas e uma breve descrição.
Sobre a Pré-história revela-se a importância dos achados que confirmam uma posição importante do concelho no contexto regional, pois os povos dessa época fixaram-se muito no vale do Côa. Do acervo destacam-se pontas de setas, fragmentos de lâminas e de cerâmicas, machados, escopros e enxós dos períodos calcolítico e da idade do bronze.
Quanto à Proto-história, revelam-se achados da idade do bronze final e da idade do ferro, oriundos de todo o concelho, especialmente dos antigos povoados do Castelejo (Sortelha), Serra Gorda (Águas Belas), Sabugal Velho (Aldeia Velha) e Cabeço das Fráguas (Pousafoles). Destacam-se fragmentos de cerâmicas, moldes em pedra, machados de bronze, moinhos manuais e estelas de granito.
Já quanto à Época Romana, expõem-se os vestígios do período em que a Península Ibérica esteve integrada no Império Romano, época de grandes evoluções, o que é bem visível na qualidade das diferentes peças, sobretudo oriundas de antigos povoados e locais de preces e libações. O acervo tem em destaque artefactos de decoração, colunas e capitéis em pedra trabalhada, fragmentos de cerâmica, pesos de tear, mós de moinhos, moedas de bronze com a esfinge de imperadores romanos, aras votativas de granito.
Quanto à Época Medieval, a mesma aparece dividida em dois períodos: o de sujeição a Leão e o da integração na coroa portuguesa. Curioso é o texto de enquadramento do período do reino de Leão, que surge em língua castelhana, certamente que melhor assinalar que se fala da época imediatamente anterior a Alcanizes e á inclusão da margem direita do Côa no território português. No acervo do período medieval pontuam fragmentos de cerâmica, ferraduras, moedas de cobre e de bolhão, pedras de armas, pontas de lanças e de virotes, estelas, pedras tumulares.
O catálogo termina com a referência à Época Moderna, apresentando-se peças arqueológicas de variadas origens. Destacam-se aqui os forais das antigas vilas acasteladas, moedas de diferentes reinados, brasões, esculturas, medalhas, anéis, fragmentos de faiança e de cerâmica, sabres, pedaços de pelourinho, e até uma garrafa de água mineral captada nas antigas Aguas Rádium do Casteleiro.
Os textos de enquadramento foram primorosamente escritos por André Tomás Santos, Raquel Vilaça, Pedro C. Carvalho, Iñaki Martín, Luís Repas e Miguel Soromenho. Os textos do catálogo (legendas das peças) são de Marcos Osório. O excelente design gráfico é de Horácio Tomé Marques.
Um catálogo que em boa hora foi elaborado e editado, porque por si só prestigia a colecção do museu, evidenciando o seu valor fundamental.
Um trabalho destes, em termos de qualidade gráfica e de rigor informativo, foi certamente resultado de muitos empenhos, especialmente dos funcionários afectos ao Museu, pelo que para esses vai também o nosso reconhecimento.
plb
Richard Wright, teclista e um dos fundadores dos Pink Floyd, faleceu em Londres segunda-feira, 15 de Setembro, vítima de cancro.
Richard William Wright nasceu a 28 de Julho de 1943, em Londres. Quando estudava no Colégio de Arquitectura do Regent Street Polytechnic, conheceu Roger Waters e Nick Mason e com eles e outros alunos da mesma escola formou os Sigma 6, a primeira de várias formações que iriam dar origem, em 1965, aos Pink Floyd (Syd Barrett, Wright, Mason e Waters).
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Há músicas intemporais que atravessam gerações. Há gerações que se reconhecem nas bandas da sua juventude repetindo a célebre frase que já ouviamos aos nossos pais: «No meu tempo é que era música.» Os Pink Floyd já venderam mais de 200 milhões de cópias e «The Dark Side of The Moon» (1973) é um dos álbuns mais vendidos de sempre. A irreverência dos temas de «The Wall» (1979) transformou-os num hino dos estudantes de todo o Mundo.
Os Pink Floyd são uma banda eterna.
jcl
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