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O serviço Associação na Hora está a partir de hoje disponível na Conservatória do Registo Comercial da Guarda, assim como nos restantes 17 distritos de Portugal Continental.
O Secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, esteve hoje, 14 de Março, na inauguração do serviço Associação na Hora da Conservatória do Registo Comercial da Guarda. Este serviço já estava disponível em nove locais: no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, no Balcão dos Registos em Lisboa e nas Conservatórias do Registo Comercial de Braga, Coimbra, Évora, Lisboa, Loulé, Porto e Vila Nova de Gaia.
A partir de hoje, o serviço fica disponível nas Conservatórias do Registo Comercial de Aveiro, Beja, Castelo Branco, Faro, Guarda, Leiria, Mirandela, Odivelas (e também no posto de atendimento da conservatória na Loja do Cidadão de Odivelas), Portalegre, Santarém, Setúbal, Sintra, Viana do Castelo, Vila Real, Vila Nova de Famalicão e Viseu.
Com esta expansão, a Associação na Hora fica disponível em 26 postos de atendimento espalhados pelo País, o que lhe permite cobrir todo o território português, com excepção das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
A Associação na Hora é um regime especial de constituição imediata de associações, que permite registar uma associação num único momento, em atendimento presencial e dentro de uma simplificação dos actos necessários.
Por exemplo, ao constituir uma Associação na Hora os interessados não necessitam de obter, previamente, o certificado de admissibilidade da firma, junto do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, deixam de necessitar de celebrar uma escritura pública e recebem, de imediato, no momento da constituição da associação, o cartão definitivo de pessoa colectiva, bem como uma certidão do acto constitutivo da associação e os respectivos estatutos.
«Desta forma, procura-se prestar um serviço de valor acrescentado aos cidadãos, fomentar o associativismo e contribuir para o enriquecimento da sociedade civil», disse o Secretário de Estado na Guarda.
plb
Cumprindo uma antiga tradição quaresmal que todos os anos de repete, vai realizar-se em Pousafoles do Bispo, freguesia do concelho do Sabugal, a Procissão dos Passos do Senhor, que espera reunir muita gente, alguma dela vinda dos povos vizinhos.
A já célebre e muito concorrida procissão dos Passos de Cristo em Pousafoles realiza-se na tarde do Domingo de Ramos, dia 16 de Março. Perde-se na noite dos tempos a origem desta tradição que ali ganhou foros de obrigatoriedade, e ponto de honra da paróquia local que nunca deixa passar o evento em claro.
Reza a tradição que um padre ali nado, de nome Torres, doou uma forte quantia de dinheiro à Irmandade do Senhor dos Passos, impondo como condição que se realiza-se todos os anos a procissão. O voto ficou obrigação sagrada e em todas as Quaresmas tem ali lugar a dita procissão, que junta muito povo devoto de diversas freguesias.
Às 13 horas realiza-se a benção dos ramos, a que se segue a Eucaristia na igreja matriz da freguesia. Às 16h30 inicia-se a Procissão dos Passos, que percorrerá lentamente as ruas da povoação, com paragem nas diversas estações da Via-sacra. Incluem-se no cerimonial os quatro sermões da ordem: o do Pretório, o do Encontro, o do Calvário e o da Soledade. É da tradição que tais sermões sejam emotivos, especialmente o do Encontro, que evoca o momento em que Maria e Madalena, acompanhadas por João, se reúnem a Jesus que carrega a cruz a caminho do Calvário, não mais o abandonando.
O Padre António Morgado, enquanto pároco da freguesia, preside á cerimónia, tendo como pregadores convidados o Padre redentorista José Sanches Pires, dos Fóios, e o Padre Manuel Igreja Dinis, natural do Rochoso e actual pároco do Sabugal.
plb
A revista Visão apresentou oito paraísos de fronteira, tendo por referência outras tantas zonas raianas, que considerou dignas da visita dos portugueses nestas férias da Páscoa. A raia do Sabugal e dos concelhos vizinhos foi porém completamente ignorada.
Repórteres da revista Visão percorreram toda a fronteira de Portugal com Espanha, a fim de descobrirem alguns dos melhores destinos para as férias da Páscoa. A reportagem foi publicada na edição de ontem, 13 de Março, indicando um roteiro que incluiu sugestões sobre o contacto com a paisagem natural e o património monumental, gastronomia, passeios pedestres, desportos e outras actividades de lazer.
A viagem começa no sul, na zona de Castro Marim, passando depois ao Alentejo, com centralidade em Reguengos de Monsaraz e na barragem do Alqueva. Dali os repórteres deram um salto e poisaram para lá do Tejo, nas campinas da Idanha onde observaram os grifos e foram a Penha Garcia admirar o «presépio da Beira». Dali o salto foi ainda maior e os exploradores aterraram em Melgaço e Castro Laboreiro, já a norte de Trás-os-Montes, onde visitaram um museu dedicado à memória do contrabando e o santuário da Senhora da Peneda. Depois continuaram pelo norte do país, centrados em Chaves e na província galega de Ourense, chegando ainda a Rio de Onor, e ao Parque Natural de Montesinho.
De fora, ficou, como se viu, todo o distrito da Guarda, incluindo pois a zona raiana do Sabugal, onde os repórteres não passaram ou, ali chegados, não encontraram pontos dignos de nota.
Lamenta-se o facto, pois sabemos que temos na nossa região muitos locais de enlevo e também algumas estruturas de apoio a quem anda deambulando. A questão é que não vendemos.
Falta-nos apostar em campanhas de divulgação das nossas terras e das suas potencialidades. Só dessa forma evitaremos que não nos passem ao lado ou, vindo até nós, não fiquem com a ideia de que nada temos digno de registo.
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista
leitaobatista@gmail.com
A Câmara Municipal do Sabugal organiza entre Abril e Julho a 6.ª edição do Torneio de Futsal Inter-Freguesias do concelho do Sabugal.
Entre Abril e Julho decorre a 6.ª edição do Torneio de Futsal inter-freguesias organizado pela Câmara Municipal do Sabugal.
Com o objectivo de fomentar a prática desportiva bem como o convívio e a camaradagem entre os jovens das diferentes freguesias os jogos disputam-se em várias jornadas nas diversas aldeias que inscreveram equipas.
Lista das equipas inscritas:
– Aldeia da Ponte (Associação Juventude Pontense);
– Aldeia de Santo António (Centro Desportivo e Cultural da Freguesia de Aldeia de Santo António);
– Aldeia do Bispo (RAIAR);
– Aldeia Velha (Junta de Freguesia de Aldeia Velha e Centro Cultural e Recreativo de Aldeia Velha);
– Alfaiates (Centro Cultural e Recreativo de Alfaiates);
– Baraçal (Associação Cultural e Desportiva do Baraçal);
– Fóios (Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios);
– Malcata (Associação Cultural e Desportiva de Malcata);
– Nave (Grupo Recreativo e Cultural da Nave);
– Penalobo (Centro Recreativo Cultural de Penalobo);
– Quintas de São Bartolomeu (Junta de Freguesia das Quintas de S. Bartolomeu);
– Rapoula do Côa (ARCÔA);
– Rendo (Junta de Freguesia de Rendo);
– Sabugal (Trancudânia e Grupo Etnográfico de Sabugal);
– Santo Estêvão (Liga dos Amigos de Santo Estêvão e Estevojovem);
– Seixo do Côa (Associação Cultural e Desportiva Amigos do Seixo do Côa);
– Soito (Associação Humanitária dos B. V. do Soito e Corpo Nacional de Escutas do Soito);
– Sortelha (Núcleo Cultural e Desportivo de Sortelha);
– Trigais (Associação Cultural Amigos dos Trigais);
– Unidos da Bola (Ruvina / Ruivós / Valongo / Vale das Éguas e Centro Social e Cultural da Ruvina);
– Vila Boa (Associação de Acção Social e Cultural Os Vilabonenses); e,
– Vilar Maior (Santa Casa da Misericórdia de Vilar Maior).
Recorde-se que na edição de 2007, na final disputada a 8 de Julho, perante um pavilhão repleto, Vila Boa (na foto) sagrou-se campeã ao vencer por 9-5 a equipa de Penalobo.
Boas futeboladas e que impere o fair-play na primeira, na segunda e… na «terceira parte» dos desafios.
jcl
Com a fundação do Colégio e a passagem de todos os Frades por Aldeia da Ponte e por toda esta vasta região, ficaram lançadas as sementes, redundando em algum aproveitamento para as Ordens Religiosas, pois daqui nasceram muitas vocações para a missionação e a religião, iniciando-se com o envio de cerca de 12 pessoas, no ano de 1900, para Segóvia, um dos centros da Ordem dos Claretianos, em Espanha.
Derivado às acções e ensinamentos dos Frades, durante os anos seguintes ao encerramento do Colégio, as vocações religiosas multiplicaram-se, levando inúmeras pessoas a frequentar as diversas casas das Ordens, dedicando muita da sua vida ao serviço pastoral e bem-estar dos outros, formando-se inúmeros Padres, Irmãos e Freiras, de que Aldeia da Ponte é exemplo, demandando por esse país fora, sempre que solicitados, não só para a evangelização, como para socorrer os necessitados, onde quer que fosse preciso.
Abundam por demais os exemplos, que se podem apontar, pelas aldeias arraianas, em que nas últimas cinco ou seis décadas era usual, os jovens seguirem a sua vida escolar no seminário, à procura da vocação, fruto também da falta de recursos. As nossas terras não eram ricas por aí além, sempre foi muito difícil para os nossos antepassados, criando famílias numerosas, mesmo assim, concluindo, alguns deles, a ordenação sacerdotal, enquanto muitos outros saíram beneficiados pelos estudos, preparando-os e ajudando-os a enfrentar melhor o futuro.
Quem viveu na longínqua época do Colégio de Aldeia da Ponte beneficiou, seguramente, de uma aprendizagem, inacessível a tantos outros, pois estabelecimentos de ensino não existiam muitos nesta região, sendo a sua criação uma tarefa complicada, bem como a disponibilidade financeira das famílias para dar formação aos filhos, como constatámos ao longo destes escritos.
Contando com uma história rica e bem mais vasta, sucintamente, fica retratado, ainda que um pouco superficialmente, o encerramento prematuro do Colégio, bem como a passagem dos Frades por Aldeia da Ponte, penalizando toda uma imensa região das Beiras, com o final destas acções e os seus ensinamentos, cujos prejuízos nunca poderão ser avaliados nem quantificados.
Apesar das muitas vicissitudes e outras tantas histórias reportadas aos Frades e ao Colégio, algo de extraordinário, emotivo e benéfico, aconteceu na nossa terra, naquela época, que deve ser relevado e recordado como merece.
«Ecos da Aldeia», opinião de Esteves Carreirinha
estevescarreirinha@gmail.com
Cumprindo a tradição, realiza-se no Domingo de Páscoa, a 23 de Março, a Capeia Arraiana de Alfaiates, organizada pela respectiva mordomia.
O Domingo de Páscoa em Alfaiates será um dia de festa brava, cumprindo-se um vasto programa que terá o seu ponto alto às 16 horas, com a realização da Capeia da Páscoa, na Praça Rainha Santa Isabel.
Os festejos começarão logo pela manhã, com o chamado «mata bicho», que consiste numa merenda matinal, no campo, para os cavaleiros e populares que vão ao encontro dos touros. Às 11 horas realiza-se o encerro, com os touros a entrar em tropel na aldeia, conduzidos pelos cavaleiros. Ao meio-dia, será a vez de se lidar o «touro da prova», acto que se segue ao fim do encerro, onde se experimenta a bravura dos touros na investida contra o forcão.
A capeia realiza-se a meio da tarde, com inclusão do velho cerimonial do chamado «pedido da praça», em que os mordomos da tourada pedem autorização à entidade mais alta presente autorização para iniciarem a função. Os touros virão da Ganadaria de Nuno Casquinha de Vila Franca de Xira
À noite, a partir das 22 horas, haverá um baile, que prosseguirá pela noite dentro.
Alfaiates rivaliza com Aldeia da Ponte na realização das capeias da Páscoa, sendo porém uma em cada dia (a de Aldeia da Ponte realiza-se no sábado).
plb
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