A crise instalada no clube Guarda Desportiva deu lugar ao surgimento, no seu lugar, do Guarda Futebol Clube o qual disputará o próximo campeonato da 2.ª Divisão Distrital.
A mudança foi votada em Assembleia-Geral realizada na semana transacta, que também elegeu uma nova direcção, presidida por Carlos Chaves Monteiro. Face à ideia de alguns associados no sentido da dissolução do clube, venceu um projecto de continuidade, embora com um novo nome para o clube e com um novo projecto desportivo, que passa essencialmente por recomeçar de imediato com o futebol sénior e competir já esta época na 2.ª Divisão Distrital.
O clube tentará atingir a 1.ª Divisão Distrital recorrendo a uma equipa jovem, que tenha boas condições de competição mas que não tenha elevados custos, pois a situação financeira do clube é difícil.
Em entrevista ao semanário O Interior, na sua edição de ontem, 26 de Julho, o novo presidente da direcção referiu que o maior problema é o facto de não estar garantido que possa utilizar o Estádio Municipal para jogar, na medida em que existem várias colectividades da cidade a utilizá-lo. A Câmara Municipal pediu-lhe mesmo que procure uma alternativa, admitindo que a solução deverá ser negociada com outras equipas da Guarda.
Considerou ainda que a mudança de nome era essencial para o futuro do futebol da cidade de Guarda, já que a inclusão do termo «Desportiva» não traz qualquer valor acrescentado. «Apesar de reconhecermos historicamente valor à Desportiva da Guarda, entendemos que houve um momento em que esse clube perdeu toda a confiança e credibilidade», sustentou.
Recorde-se que a Guarda Desportiva Futebol Clube fora criada em 2004, substituindo a histórica Associação Desportiva da Guarda, que chegou a competir por largo tempo na 2.ª Divisão Nacional mas que acabou extinta depois de uma grave crise financeira que inclusivamente levou à barra do tribunal alguns dos seus últimos dirigentes acusados de fuga ao fisco.
plb
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